metropoles.com

Janones e Bolsonaro frente a frente no STF: mais um round

Janones respondeu no STF a ação movida pelo ex-presidente contra ele pelos crimes de calúnia e injúria

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles; Vinícius Schmidt/Metrópoles
O deputado federal André Janones (Avante-MG) e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles
1 de 1 O deputado federal André Janones (Avante-MG) e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles; Vinícius Schmidt/Metrópoles

O deputado André Janones rebateu, no Supremo Tribunal Federal, uma ação por calúnia e injúria movida contra ele por Jair Bolsonaro.

O ex-presidente acionou o STF contra Janones após publicações feitas pelo parlamentar no Twitter entre março e abril, nas quais o deputado, sem citar Bolsonaro nominalmente, referiu-se a ele como “ladrão de joias”, “ladrãozinho de joias”, “bandido fujão” e “miliciano”.

Durante a campanha presidencial de 2022, em que desistiu de concorrer para apoiar o presidente Lula, Janones foi um dos principais antagonistas do bolsonarismo nas redes sociais — valendo-se, assumidamente, da disseminação de notícias falsas contra a campanha de Bolsonaro.

Na resposta à ação do ex-presidente, apresentada no último dia 6/12, a defesa de André Janones disse que Bolsonaro tenta “transpor o debate do campo político para o Poder Judiciário” e “perseguir seus desafetos políticos por meio da via judicial”.

Assim, os advogados de Janones argumentaram que as publicações estão pautadas em fatos públicos e de grande repercussão nacional – a exemplo das investigações sobre o desvio de joias do acervo da União – e devem ser interpretadas como parte do ambiente político, “no qual exsurgem os mais contundentes antagonismos, as mais variadas animosidades e sátiras”.

A manifestação ao STF apontou também que as expressões denunciadas por Bolsonaro como criminosas, embora feitas “num tom extremamente jocoso, com o intento de criticar as condutas ilícitas praticadas pelo ex-presidente da República”, sequer o mencionavam diretamente e foram feitas “de maneira genérica e sem a individualização de seus destinatários”.

Outra alegação dos defensores do deputado foi a de que as publicações com críticas a Jair Bolsonaro, mesmo feitas nas redes sociais, estão sob a imunidade a parlamentares por seus votos, opiniões e palavras.

“Desta forma, as críticas feitas, ainda que consideradas acidas e ríspidas, devem ser protegidas, uma vez que verdadeiras e tendentes a orientar a melhor decisão dos eleitores brasileiros”, disse a resposta de Janones.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?