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Grandes empresários pressionam para que desoneração seja prorrogada

A desoneração da folha se encerra no fim deste ano e inclui 17 setores; objetivo dos empresários é prorroga-lo e amplia-lo

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Presidente Arthur Lira durante comemoração a aprovação PEC dos Precatórios votada em 2• turno 3
1 de 1 Presidente Arthur Lira durante comemoração a aprovação PEC dos Precatórios votada em 2• turno 3 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Um grupo composto por grandes empresários do Brasil vai aproveitar a janela que surgiu com a aprovação da PEC dos Precatórios para começar a pressionar a Câmara pela prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores.

O movimento tem a simpatia do presidente da Câmara, Arthur Lira. Caso compre a briga, o parlamentar será um aliado importante para conseguir aprovar a prorrogação do benefício, previsto para vencer no fim deste ano já que o Ministério da Economia não tem atuado neste sentido.

As discussões começaram com o seminário realizado pela Unidos Brasil, entidade sem fins lucrativas criada por sócios e CEOs de grandes companhias, como Flávio Rocha, da Riachuelo. Lira tinha confirmado participação no evento, mas não pode ir por conta das dificuldades em aprovar a PEC dos Precatórios.

Com a conclusão do seminário, representantes da Unidos Brasil levarão nos próximos dias uma carta para Lira. Nela, pedirão a criação de uma comissão na Câmara para debater uma solução para o problema e uma forma de viabiliza-la ainda neste ano. O importante para eles é prorrogar o benefício, a forma como isso será feito está em aberto.

Outro ponto tratado no documento que Lira receberá é a ampliação do número de setores beneficiados. Hoje são 17 e os integrantes do Unidos Brasil gostariam que mais fossem incluídos. Eles julgam o benefício um importante combustível para a recuperação econômica no pós-pandemia. O número exato também é passível de discussão.

A desoneração da folha é um benefício criado ainda no governo Dilma Rousseff e chegou a beneficiar 56 setores. Ele foi revisto na gestão do presidente Michel Temer, quando caiu para os atuais 17.

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