Gleisi Hoffmann rebate vice do PT e elogia Dilma: “Merece respeito”
Presidente do PT, Gleisi Hoffmann disse que crítica do vice é “opinião individual”; Dilma não tem mais relevância eleitoral, afirmou Quaquá
atualizado

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu nesta quarta-feira (29/12) o vice da sigla, Washington Quaquá, que disse que a ex-presidente Dilma Rousseff não tem mais relevância eleitoral. Gleisi classificou a declaração de Quaquá de “opinião individual”, disse que a ex-presidente tem um papel no futuro do partido e elogiou a trajetória de Dilma.
“A opinião individual de Washington Quaquá não corresponde ao papel da presidenta Dilma na história, no presente e no futuro do PT. Ela enfrentou com dignidade e coragem o golpe do impeachment que levou o país a esta triste situação. Merece o respeito e a solidariedade de cada dirigente e militante do partido”, afirmou Gleisi.
Mais cedo, Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT, disse à coluna: “A Dilma é ex-presidente e tem o papel dela. Mas, do ponto de vista eleitoral, não”, afirmou, ao ser questionado sobre a ausência da ex-presidente num jantar no último dia 19, que reuniu Lula e Geraldo Alckmin em São Paulo.
O evento foi organizado pelo Grupo Prerrogativas, formado por advogados. A organização afirma ter convidado a ex-presidente, mas Dilma dá outra versão: alega que não foi chamada.

Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022 Ana Nascimento/ Agência Brasil

Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos Band/Reprodução

Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula Filipe Cardoso/ Metrópoles

No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista Michael Melo/Metrópoles

A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República Michael Melo/Metrópoles

O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país Igo Estrela/Metrópoles

De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista Igo Estrela/Metrópoles

A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria Ana Nascimento/ Agência Brasil

Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026 Rafaela Felicciano/Metrópoles
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