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Ex-ministro pede que TCU investigue Saúde por violência obstétrica

Alexandre Padilha, que foi ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff, quer uma investigação do TCU contra nova Caderneta da Gestante

atualizado

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1 de 1 gravidez - Foto: IStock

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha entrou nesta quarta-feira (11/5) com pedido para o subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, investigar os termos usados pelo Ministério da Saúde na nova Caderneta da Gestante.

O documento, divulgado no início deste mês, recomenda o uso da episiotomia e de outras práticas questionadas pela ciência e que podem ser compreendidas como violência obstétrica.

A episiotomia é um corte feito na vagina para facilitar o trabalho do obstetra durante o parto e não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2018.

Os termos usados na caderneta foram revelados pela jornalista Bruna de Lara. Segundo a reportagem, o secretário de Atenção à Saúde Primária, Raphael Câmara, também defendeu a manobra de Kristeller ao lançar a cartilha. A prática leva a apertos e empurrões na barriga da gestante durante o parto.

Três milhões de cópias da caderneta serão distribuídas pelo SUS. Para Padilha, “é inconcebível que o poder público financie e faça publicar com enorme tiragem documento contendo informação de duvidoso e questionável respaldo ético/científico, sendo chocantes os termos utilizados e toda a concepção da cartilha”.

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