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EUA oferecem US$ 5 mi por dados de propinas de Braskem e Odebrecht

País busca informações sobre quem recebeu pagamentos das duas empresas brasileiras

atualizado

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1 de 1 corrupcao - Foto: Getty Images

O FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos estão oferecendo uma recompensa de até US$ 5 milhões (quase R$ 24 milhões) por informações ligadas a pessoas que receberam propina da Odebrecht e da Braskem.

Para fazer jus à soma, a informação repassada às autoridades americana deve levar à apreensão, restrição ou repatriação de propinas ou bens ligados a subornos pagos pelas duas empresas brasileiras.

A Odebrecht admitiu em um acordo com os EUA ter pago US$ 788 milhões em subornos em 12 países entre 2001 e 2016.

Já a Braskem revelou ter repassado US$ 250 milhões para a Odebrecht usar no pagamento de propinas para políticos e partidos no Brasil.

Devido a esse processo, o ex-presidente da Braskem, José Carlos Grusbich, foi condenado a 20 meses de prisão nos Estados Unidos em outubro do ano passado.

Em nota, a Odebrecht informou que “ão é objeto da ação do tesouro dos Estados Unidos”. “O comunicado [dos EUA] é destinado aos residentes e nativos americanos que tenham informações vinculadas aos casos mencionados. Não há qualquer pendência da Odebrecht no que diz respeito ao cumprimento do acordo de leniência assinado em 2016 com o país.”, acrescentou.

“É importante ressaltar que o grupo e suas empresas controladas receberam o aval em 2021 dos monitores externos indicados pelo Departamento de Justiça Americano, que certificaram a eficácia do sistema de governança implementado e concluíram o monitoramento”, concluiu a empresa.

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