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Ernesto Araújo acusa Centrão de estar a serviço da China

Ex-ministro de Bolsonaro disse que PP é “partido chinês” e Bolsonaro perdeu a alma do governo

atualizado

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Ernesto Araújo ministro do Itamaraty no governo bolsonaro pede demissão
1 de 1 Ernesto Araújo ministro do Itamaraty no governo bolsonaro pede demissão - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Ex-ministro de Relações Exteriores de Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo disse, nessa segunda-feira (25/4), que o Centrão está a serviço da China e que sua saída do governo foi articulada pelo “lobby chinês do Centrão”.

Araújo acusou o PP, de Ciro Nogueira, de ser “um partido de Pequim” e de ter pressionado Bolsonaro para demiti-lo porque não seguia os interesses chineses à frente do Ministério das Relações Exteriores.

“Quando eu comecei a perceber a movimentação de moderação e abandono dos conservadores, eu fui olhar alguns versículos bíblicos e vi um que dizia ‘do que adianta um homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?’. Eu compartilhei isso com algumas pessoas naquela época, porque o governo estava perdendo sua alma para o Centrão”, disse o ex-ministro em uma live.

Araújo disse também que Bolsonaro foi aconselhado, em 2019, pelo general Santos Cruz, quando ainda era ministro da Secretaria de Governo, a não apoiar movimentos radicais, mas que o presidente não seguiu o conselho.

O ex-ministro elogiou a atitude que Bolsonaro teve na época, mas reiterou que o presidente “abandonou os conservadores e que a direita não está no poder”. Araújo também disse que “Bolsonaro perdeu a guerra do bem contra o mal” para o Centrão.

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