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Diretora de fotografia brasileira premiada em Sundance perto de levar outro prêmio

Lílis Soares, diretora de fotografia brasileira premiada em Sundance, na disputa do maior prêmio do cinema africano

atualizado

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1 de 1 cena - Foto: Divulgação

A cineasta brasileira Lílis Soares, vencedora do prêmio de Melhor Direção de Fotografia no Festival de Sundance por seu trabalho no longa “Mami Wata”, do nigeriano C.J. Obasi, está perto de levar mais um, o Golden Stallion of Yennenga, tido como o mais importante prêmio do cinema africano. O anúncio se Soares e Obasi ganharam será neste sábado (4/3) no Festival Pan-Africano de Cinema e Televisão de Burquina Fasso, o principal evento de cinema da África.

O longa, cujo trailer em inglês você assiste ao fim desta nota, conta a luta de duas irmãs na tentativa de salvar um vilarejo que está sob ameaça. Lílis Soares e o diretor nigeriano usaram o preto e branco como um aliado para brincar com uma variedade ampla de composições, texturas e tons de água e praias. Num take, por exemplo, o oceano é mostrado de maneira que mais parece uma textura de vitrais.

Nesta sexta-feira (3/3), a brasileira já levou um prêmio pelo trabalho, da crítica africana, o Prix de La Critique Africaine Paulin Soumanou Vieyra, por seu trabalho.

Além de “Mami Wata”, representante da Nigéria na disputa, concorrem outros 15 filmes, de 12 países africanos.

No Brasil, Lílis assinou a direção de fotografia dos filmes “Ó Paí, ó 2”, da diretora Viviane Ferreira, e de “Nosso Lar 2 — os mensageiros”, de Wagner de Assis.

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Lílis Soares, à esquerda, com a protagonista Evelyne Ily Juhen e o diretor C. J. Obasi: resultado será conhecido amanhã

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