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Deputadas acionam STF e MPF contra Gustavo Gayer por fala racista

Gustavo Gayer (PL-GO) relacionou a existência de ditaduras em países da África à falta de “capacidade cognitiva” da população

atualizado

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Agência Câmara
Gustavo Gayer
1 de 1 Gustavo Gayer - Foto: Agência Câmara

Deputadas do PSol representaram no Supremo Tribunal Federal e no Ministério Público Federal, nesta sexta-feira (30/6), contra o deputado Gustavo Gayer, do PL do Goiás, por uma fala racista. Célia Xakirabá, do PSol de Minas Gerais; Taliria Petrone, do PSol do Rio de Janeiro, Erika Hilton; e Luciene Cavalcante, do PSol de São Paulo, pedem que Gayer seja investigado por racismo no STF e a abertura de uma ação de danos morais coletivos pelo MPF.

Na última semana, Gayer relacionou a existência de ditaduras em países da África à falta de “capacidade cognitiva” da população, e disse que o “Brasil está emburrecido” e “segue o mesmo caminho das nações africanas”.

Nas peças enviadas ao MPF e ao STF, as deputadas afirmam que Gayer cometeu crime de racismo contra a maioria da população brasileira, uma vez que 56% dos cidadãos brasileiros se declaram preta ou parda, ou seja, é afrodescendente.

As parlamentares argumentaram também que, neste caso, o deputado não deveria ser resguardado pela imunidade parlamentar porque Gayer “proferiu discurso de ódio racista nas redes sociais, fora do recinto legislativo e sem conexão com a atividade parlamentar”.

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