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Bolsonaro diz que Moro perdeu a direita após sabatina de Dino ao STF

Sergio Moro deu abraços calorosos em Flávio Dino, indicado de Lula ao STF, e foi orientado por assessor a não divulgar voto favorável

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Senador Sergio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF
1 de 1 Senador Sergio Moro (União-PR) durante aprova indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Jair Bolsonaro avalia que o senador Sergio Moro perdeu apoio do eleitorado de direita depois de ser flagrado nesta quarta-feira (13/12) recebendo orientações para não declarar voto a favor em Flávio Dino para o STF. Moro também foi criticado na sabatina de Dino por ter dado abraços calorosos no indicado de Lula para o Supremo.

O ex-presidente foi o primeiro da família a ver as fotos com as mensagens de Moro, seu ex-ministro da Justiça. Em seguida, Bolsonaro encaminhou as imagens aos filhos. Bolsonaro tem dito a aliados que o senador já não tinha apoio na esquerda e, agora, também perdeu eleitores de direita. A avaliação é que Moro fez um gesto a Dino e ao governo em uma tentativa de se salvar da cassação na Justiça Eleitoral do Paraná, mas foi ingênuo. Lula disse em março: “Só vou descansar quando f… o Moro”.

Durante a sabatina de Dino no Senado, o fotógrafo Brenno Carvalho captou mensagens na tela do celular do ex-juiz, trocadas com o assessor “Mestrão”, em que era alertado sobre a pressão nas redes sociais e aconselhado a não postar vídeo declarando voto a favor de Flávio Dino.

A mensagem dizia que “o coro [sic] está comendo nas redes” e orientava Moro a “ficar frio”, ao que Moro respondeu: “Blz. Vou manter meu voto secreto”. A troca de mensagens aconteceu depois que o abraço de Dino e Moro viralizou nas redes sociais.

O Mestrão é Rafael Travassos Magalhães, assessor parlamentar de Sergio Moro e citado em inquérito que apura a prática de rachadinha relacionada ao deputado estadual Ricardo Arruda, do PL paranaense, de quem Moro contratou alguns funcionários. A despeito das investigações, Moro manteve o assessor em seu gabinete parlamentar.

 

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