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Auxílio Brasil diminui chance de voto em Bolsonaro, diz pesquisa

Para 54%, lançamento do sucessor do Bolsa Família reduz chance de voto em Bolsonaro, aponta pesquisa Genial/Quaest

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Presidente Jair bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes durante coletiva teto de gastos
1 de 1 Presidente Jair bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes durante coletiva teto de gastos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O lançamento do Auxílio Brasil, principal aposta do governo Bolsonaro para atrair no ano que vem o voto do eleitorado de baixa renda, diminui a chance de votos no presidente, aponta pesquisa Genial/Quaest que será divulgada nesta quarta-feira (27/10). Para 54% dos entrevistados, o lançamento do sucessor do Bolsa Família leva a uma redução das chances de voto em Jair Bolsonaro, ante 25% que afirmaram que as chances crescem; 20% não souberam ou não responderam.

A elevação do repasse a brasileiros de baixa renda de R$ 190 a R$ 400 mira especialmente o Nordeste, onde sua rejeição é maior. De olho na reeleição, Bolsonaro rompeu promessas de que respeitaria a regra fiscal do teto de gastos.

A pesquisa ouviu 1.038 pessoas em 23 e 24 de outubro. A margem de erro é de 3,1%. Segundo a sondagem, 70% se disseram informados sobre o Auxílio Brasil e 30% declararam que não sabiam do novo programa. Questionados se estavam a par do risco fiscal do novo programa, que deverá furar o teto de gastos e causou uma debandada na equipe econômica, 53% responderam que sim, enquanto 47% afirmaram desconhecer esse risco.

Em outro trecho, os entrevistados mostraram opinião dividida sobre a posição do governo ao propor o aumento do valor pago. Para 44%, o governo errou. Para 42%, acertou. As duas taxas estão dentro da margem de erro, em um empate técnico. Outros 13% não souberam ou não responderam.

Os pesquisadores também aferiram a simpatia dos entrevistados em relação ao presidente Bolsonaro e ao ex-presidente Lula, que apresentou números melhores – 53% se disseram simpáticos a Lula; 39% afirmaram que são contra o ex-presidente; e 8% não souberam ou não responderam.

Quanto a Bolsonaro, 37% se disseram simpáticos, ante 57% que afirmaram ser contra o presidente; e 5% não souberam ou não responderam.

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