Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Abin arquiva processo sobre possível espionagem a Camilo Santana, do PT

Agência Brasileira de Inteligência abriu processo administrativo disciplinar contra dois servidores após denúncia de espionagem a petista

atualizado 16/10/2022 14:08

Imagem colorida mostra fachada da Abin - Metrópoles Reprodução

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) abriu um processo administrativo disciplinar (PAD) contra dois servidores após uma denúncia de espionagem ao então governador do Ceará e hoje senador eleito, o petista Camilo Santana, em 2021. O processo foi arquivado neste ano.

A Abin instaurou o PAD após a uma denúncia de que policiais que faziam a segurança do então governador petista teriam detectado drones, com aparelhos superpotentes de escuta, sobrevoando a residência oficial, em Fortaleza. De acordo com a denúncia, os seguranças de Santana teriam abordado homens que manipulavam os drones, que se identificaram como funcionários da agência.

Um dos servidores ouvidos ocupava cargo de chefia nomeado, como coordenador de Operações de Meios Técnicos do Departamento de Operações. Após a abertura do PAD, o servidor, que havia sido nomeado pelo deputado eleito Alexandre Ramagem, do partido de Jair Bolsonaro, deixou o posto. Segundo a Abin, a saída foi por motivos alheios ao processo administrativo disciplinar.

“O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) identificou que a ação ocorreu dentro de parâmetros regulares, sendo, consequentemente, arquivado. Não houve nenhuma ação de acompanhamento sobre autoridades constituídas do Governo do Estado do Ceará”, afirmou a Abin, por meio de nota.

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