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52% dos auditores do trabalho já entregaram cargos de chefia

Ao todo, 154 auditores do trabalho entregaram cargos de chefia em protesto contra o aumento exclusivo para policiais prometido por Bolsonaro

atualizado

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Sinait / Reprodução
O novo concurso AFT (Auditor-Fiscal do Trabalho) é um dos mais aguardados de 2023 - Metrópoles
1 de 1 O novo concurso AFT (Auditor-Fiscal do Trabalho) é um dos mais aguardados de 2023 - Metrópoles - Foto: Sinait / Reprodução

Mais da metade dos auditores do trabalho em postos de chefia entregaram o cargo em protesto contra o aumento exclusivo para policiais federais prometido por Jair Bolsonaro.

O último balanço do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), nesta quarta-feira (5/1), contou 154 cargos de chefia e coordenação entregues de um total de 298, o que representa 52%.

“A categoria está em estado permanente de mobilização e, caso não avance a regulamentação nos próximos dias, o Sinait endurecerá com outras medidas a ser decididas pela categoria em outra Assembleia Geral Nacional”, disse o presidente da entidade, Bob Machado.

O Sinait integra o Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que prepara um dia nacional de mobilização em 18 de janeiro. Estão previstos protestos no Banco Central e no Ministério da Economia.

O sindicato é uma das cinco entidades que já entraram em ação contra a promessa de Jair Bolsonaro de conceder um reajuste salarial apenas para os policiais de carreiras federais. Apesar da mobilização, integrantes da PF mantêm o otimismo quanto ao aumento.

Já a Fonacate estima que o privilégio dos policiais poderá levar à maior greve do serviço público federal da história, superando a greve de 2012.

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