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STJ manda soltar médico acusado de liderar Máfia das Próteses

Ministro Felix Fischer determinou a soltura de Johnny Wesley Gonçalves Martins nesta quarta-feira (29/11)

atualizado

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Jonh Wsley
1 de 1 Jonh Wsley - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Felix Fischer mandou soltar, nesta quarta-feira (29/11), o médico Johnny Wesley Gonçalves Martins. Ele foi preso no dia 1º de setembro de 2016, data em que foi deflagrada a Operação Mr. Hyde.

Wesley é o último dos suspeitos a ser solto pela Justiça. Segundo seu advogado, Willer Tomaz, ele está sendo vítima de “uma injustiça inominável”. “Estava preso injustamente. Foi acusado de uma série de barbáries que nunca foram comprovadas”, assegura.

Para a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal, Wesley era o chefe da organização criminosa composta por um cartel que incluía hospitais, médicos e empresas fornecedoras de órteses, próteses e materiais especiais (OPME).

O grupo é suspeito de superfaturar equipamentos, trocar próteses de maneira fraudulenta e até mesmo usar materiais com prazo de validade vencido em procedimentos médicos realizados nos pacientes. Ao menos 200 pessoas foram vítimas do esquema somente em 2016, segundo os investigadores.

Em 23 de setembro deste ano, Johnny Wesley se tornou réu, ao lado de outros 16 acusados de integrar a Máfia das Próteses. Todos foram denunciados pelo Ministério Público por organização criminosa. A pena é de 3 a 8 anos de prisão e multa.

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