Relíquias culturais estão ameaçadas em galpão com goteiras e pombos
O Polo de Cinema, localizado em Sobradinho (DF), abriga documentos históricos da cena cultural brasiliense em galpão com goteiras e pombos
atualizado
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Relíquias culturais do Distrito Federal estão ameaçadas por problemas estruturais no galpão onde são armazenadas.
O Polo de Cinema, localizado em Sobradinho (DF), abriga documentos históricos da cena cultural brasiliense, como fotografias e cartazes do Festival de Cinema, fotos dos eventos e livro de programação das salas do Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado há nove anos.
Documentos de projetos contemplados pelo Fundo Apoio à Cultura (FAC), do cadastro de agentes culturais e com dados de servidores e de contratos da Secretaria de Cultura do Distrito Federal também ficam no local.
O grande acervo cultural de valor inestimável do DF está em um galpão com goteiras e pombos. Os animais, segundo relato de servidores ouvidos pela coluna, moram entre o telhado e o forro.
Em abril de 2023, antes do período da seca, a chuva entrou pelo teto do espaço e molhou alguns documentos. Desde então, por precaução, metade das prateleiras do galpão foram cobertas por uma lona improvisada para evitar que o acervo seja estragado pela chuva.
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O que diz o governo
Em nota, a Secretaria de Cultura do DF disse que uma vistoria técnica foi feita no Polo de Cinema, em agosto de 2023, para “localizar, caracterizar e especificar os procedimentos a serem executado para recuperação, manutenção e adequação das dependências do local”. A pasta afirmou que já emitiu uma ordem de serviços para manutenção do telhado.
“Nosso objetivo é preservar toda sua memória e estrutura, mas considerando que o espaço não se encaixa, ainda, como um patrimônio tombado”, declarou.
O secretário de Cultura, Claudio Abrantes, disse que o Polo de Cinema “está, sim, em nosso planejamento que ainda é interno e em tratativas com outras entidades”.
“O objetivo é que seja readequado na prestação de serviços culturais à sociedade, sendo mais um disseminador de uma cultura acessível, diversa e plural”, enfatizou.