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QG do Exército: vídeo fake sobre Forças Armadas tomarem o governo viraliza no TikTok

Segundo o interlocutor, a decisão teria sido publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (7/12). Porém, a informação é falsa

atualizado

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1 de 1 qg - Foto: Reprodução

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um manifestante antidemocrático afirmando que as Forças Armadas tomaram o governo do Brasil e que Jair Bolsonaro (PL) foi declarado presidente interino. Segundo o bolsonarista, a decisão teria sido publicada no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (7/12), informação que é inverídica.

O discurso do manifestante foi registrado no Quartel-General do Exército, em Brasília. Assista:

 

Nas imagens, o homem vestido com uma camiseta amarela aparece em cima de um palco improvisado e fala que gostaria de compartilhar com os outros bolsonaristas uma “notícia boa”.

Segundo o manifestante, em 28 de novembro, o atual presidente Jair Bolsonaro teria assinado um decreto de Garantia da Lei da Ordem (GLO) para permitir que uma intervenção militar começasse no Brasil em seu nome.

A informação, porém, trata-se de uma disseminação de fake news.

“Hoje saiu no Diário Oficial, porém é uma informação prévia que deverá ser confirmada pelo próprio Presidente da República que deverá, dentro de 24h, fazer um pronunciamento. O Diário Oficial diz o seguinte: que as Forças Armadas já tomou o governo do país, e o mais importante, colocou Jair Messias Bolsonaro como nosso presidente interino”, contou o bolsonarista.

Ainda durante o pronunciamento, o homem afirma que Bolsonaro ocupará o cargo interino por 90 dias, enquanto é aplaudido pelos manifestantes presentes no local.

Manifestações

Os protestos em frente aos quartéis-generais de diversas partes do país começaram após 30 de outubro, quando Bolsonaro (PL) perdeu as eleições para Lula, em segundo turno.

Em Brasília, centenas de pessoas estão acampadas, desde então, em frente ao QG do Exército, para pedir intervenção federal, tentar impedir a diplomação do vencedor das eleições, bem como pleitear o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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