Vítimas de feminicídio, as advogadas brasilienses Letícia Curado e Jusselia Martins de Godoy foram homenageadas na III Conferência Nacional da Mulher Advogada, em Fortaleza (CE).

Letícia foi assassinada no dia 26 de agosto de 2019, quando saía de casa, em Planaltina, para o trabalho. A morte da advogada e servidora terceirizada do Ministério da Educação de 26 anos chocou o Distrito Federal.

O assassinato de Letícia foi enquadrado como feminicídio em razão do desprezo ao gênero feminino na capital do país. Também desencadeou o trabalho policial que levou ao maníaco Marinésio.

Jusselia Martins, 50 anos, foi morta a tiros pelo ex-marido, em 5 de abril de 2018, também em Planaltina. A vítima foi atacada em seu escritório, no bairro Jardim Roriz. O motivo seria ciúme e briga patrimonial.

“É um momento com muito significado: o de rememorar mulheres advogadas que foram vítimas de feminicídio. Lançar luzes sobre o tema tem valor educativo e de conscientização para mudar a cultura machista, não permitir que isso nos atinja mais”, comentou a presidente da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Nildete Santana de Oliveira, após a homenagem.