Morre Creso Villela, fiscal das obras do Congresso e empresário
O engenheiro Creso Villela tinha 95 anos e morreu em casa. O corpo será cremado em cerimônia reservada a familiares, a pedido dele
atualizado
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O engenheiro e arquiteto Creso Villela, que atuou como fiscal das obras de construção do Congresso Nacional e da Praça dos Três Poderes, em Brasília, morreu nessa sexta-feira (3/5).
Creso Villela tinha 95 anos. “Ontem [sexta-feira], às 17h35, descansou meu avô doutor Creso Villela. Expirou dormindo e sem dores”, disse o engenheiro civil Vitor Villela, um dos netos do pioneiro de Brasília.
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Creso Villela morreu no fim da tarde de 3 de maio de 2024 Reprodução
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Creso Villela e família Reprodução
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Creso Villela e família Reprodução
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Creso Villela Reprodução
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Creso Villela foi fiscal das obras do Congresso Nacional e da Praça dos Três Poderes Reprodução
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Creso Villela e família Reprodução
Creso Villela nasceu em Jataí (GO) e formou-se engenheiro e arquiteto na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1957. No ano seguinte, mudou-se para Brasília e trabalhou na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) como fiscal de algumas das obras mais importantes do país.
À época da construção de Brasília, Creso Villela chegou a morar em um acampamento, com a esposa Ernestina, onde hoje fica o estacionamento do Senado.
Em 1968, o engenheiro fundou a própria empresa, a Villela e Carvalho, responsável por construir mais de 800 mil metros quadrados no DF. A construtora foi a primeira a obter Habite-se em Águas Claras e no Noroeste. Creso Villela também atuou como presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF).
O corpo de Creso Villela será cremado neste domingo (5/5), em uma pequena cerimônia restrita a familiares, atendendo ao pedido dele. O engenheiro deixa sete filhos e dezenas de netos.
“Creso Villela foi uma referência de empresário, líder sindical e ser humano. Sua partida deixará um vazio na história da cidade, especialmente na construção civil, mas também um enorme legado para as pessoas que o conheceram e para o setor seguir cada vez mais forte com seus ensinamentos”, disse o presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Júnior.
