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Aos 92 anos, morre Wilson Pedrosa, pioneiro que criou a gráfica do Senado

O jornalista Mino Pedrosa, um dos filhos de Wilson, destaca o legado que o pai deixa para a família: “Caráter dele é exemplo”

atualizado

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Arquivo Pessoal
Idoso careca usa óculos escuros e camisa amarela. Ele olha para frente. Foto colorida
1 de 1 Idoso careca usa óculos escuros e camisa amarela. Ele olha para frente. Foto colorida - Foto: Arquivo Pessoal

Faleceu, por volta das 3h desse domingo (25/12), Wilson Menezes Pedrosa, 92 anos. O pioneiro de Brasília passou 32 dias internado no Hospital DF Star, na Asa Sul, e faleceu vítima de pneumonia. O pernambucano era servidor aposentado do Senado Federal e estava prestes a completar 93 anos, em 6 de janeiro.

Wilson Pedrosa mudou-se do Rio de Janeiro para Brasília, em 1958, a convite do então presidente da República Juscelino Kubitschek, para organizar a transferência do Senado Federal e auxiliar na construção da nova capital.

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Em Brasília, foi um dos responsáveis pela criação da gráfica do Senado e ajudou a fundar o Clube dos Pioneiros, bem como o jornal Correio do Planalto. Wilson Pedrosa também atuou como diretor industrial do Jornal de Brasília e do Diário de Brasília. O pioneiro contribuiu ainda na composição do parque gráfico da Imprensa Nacional.

Em junho de 2021, a Associação dos Servidores do Senado Federal (Assefe) homenageou Pedrosa e outros nove servidores pelas contribuições prestadas à fundação.

O pioneiro deixa a esposa Laudelina de Oliveira Pedrosa, de 91 anos, e sete filhos, entre eles, o jornalista Mino Pedrosa, 22 netos e sete bisnetos.

“Caráter dele é um exemplo”

Ao Metrópoles, Mino Pedrosa diz que o pai foi um mestre dentro e fora de casa. “Sempre me espelhei no meu pai e o caráter dele é um exemplo. Era um jornalista também. Sempre me deu forças. Entrei na profissão até mesmo por ele. Na época, ele era diretor industrial do Jornal de Brasília, mas muito ligado à redação. Deixou um legado para mim muito importante, que é a correção e honestidade. Ele teve sete filhos e nenhum deu problema”, contou.

Jeferson Pedrosa, 68, filho mais velho de Wilson, também fala do orgulho que tem do pai. “O que meu pai deixou de mais importante foi a formação de caráter. Transferiu para os filhos o caráter dele. Em segundo, a fraternidade. Assim como honestidade, sobretudo, o amor ao próximo e à sua própria pátria”, disse.

Em nota, o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) lamentou o falecimento do pioneiro e “prestou condolências aos familiares”.

Entre as 14h e 16h desta terça-feira (27/12), o corpo de Wilson será velado na Capela Ecumênica 2 do Cemitério Campo da Esperança, da Asa Sul, e após a cerimônia, será cremado em Valparaíso (GO), no Entorno do DF.

Nas redes sociais, a senadora Leila Barros (PDT) manifestou solidariedade aos familiares:

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