metropoles.com

Ibaneis revoga estado de calamidade pública imposto pela Covid no DF

O governador Ibaneis Rocha revogou o decreto de calamidade pública em função da pandemia um dia após o Ministério da Saúde

atualizado

Compartilhar notícia

DusanManic/ Getty Images
Pessoas passeando e utilizando máscaras na cor azul
1 de 1 Pessoas passeando e utilizando máscaras na cor azul - Foto: DusanManic/ Getty Images

O governador Ibaneis Rocha (MDB) revogou o decreto que declarava estado de calamidade pública em decorrência da pandemia da Covid-19. A revogação foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal, na noite desta segunda-feira (18/4).

Veja o que muda com fim da emergência sanitária anunciado por Queiroga

Foi esse decreto, publicado em 8 de março de 2020, que deu início a todas as medidas restritivas de enfrentamento da pandemia, e permitia medidas emergenciais na saúde.

Saiba como funciona o autoteste de saliva para a Covid-19:

0

 

A calamidade pública dava ao DF acesso a recursos financeiros federais de forma facilitada. O Governo do DF também podia fazer compras emergenciais sem licitação e ultrapassar metas fiscais previstas para custear ações de combate à Covid-19.

Entenda

A revogação do estado de calamidade no DF segue ação do governo federal que anunciou, na noite de domingo (17/4), o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), instituída em fevereiro de 2020.

A decisão de extinguir a Espin muda a maneira como as autoridades de saúde lidam com o vírus. Quase 200 regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde tomam como base a Espin – a exemplo do financiamento de programas emergenciais, do controle de entrada e saída de viajantes do país, da quarentena e do lockdown, entre tantas outras.

Assinado à época pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, o decreto que estabeleceu a Espin seguiu o cenário determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta entidade fixou a Declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020.

A Espin abriu espaço para compras de insumos médicos sem licitação, restringiu a exportação de materiais necessários para o mercado nacional durante a pandemia e autorizou o uso da telemedicina, entre outros pontos. Muitos contratos firmados pela União ou por entes federativos atrelaram a continuidade de medidas emergenciais à vigência da emergência sanitária.

Foi o caso, por exemplo, das aprovações emergenciais de vacinas contra a Covid-19 feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, apenas a Coronavac ainda conta com o registro emergencial.

Na quinta-feira (14/4), o ministério enviou ofício à Anvisa, por meio do qual solicita-se a prorrogação por um ano das autorizações, na modalidade emergencial, relacionadas ao enfrentamento da Covid.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?