Homem que espancou amigo até a morte será julgado por júri popular
Bruno Sales de Melo e Silva deu soco e chutes em Ricardo Menezes Silva, na Feira do Guará, no Distrito Federal
atualizado
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O homem que matou um amigo com soco no rosto e chutes na cabeça, na Feira do Guará, será julgado por um júri popular. A decisão da Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Guará foi publicada nesta segunda-feira (21/3).
O educador físico Bruno Sales de Melo e Silva, 30 anos, está preso desde 6 de novembro de 2021, dia do crime. O chef de cozinha Ricardo Menezes Silva, 40, morreu após as agressões causadas por Bruno Silva. O desentendimento teria começado em função de um celular.
Veja imagens do caso:

Ricardo morreu no local Reprodução

Homem morre espancado na feira do Guará Reprodução

PM foi acionada Reprodução

Autor foi preso em flagrante Reprodução

Bruno Silva já trabalhou como segurança Reprodução

O vigilante tem mais de 15 mil seguidores nas redes sociais Reprodução

Agressor já tinha passagens Reprodução

Bruno Silva preso em flagrante Reprodução
Segundo uma testemunha, Bruno Silva alegou que alguém havia furtado o aparelho e que ninguém sairia dali até que seu aparelho aparecesse. A vítima teria ficado ofendida, dando início à discussão. Os dois saíram do quiosque e começaram a brigar.
Ricardo Menezes foi atingido com um soco no rosto e caiu no chão. Mesmo desacordado, o chefe de cozinha continuou sendo agredido, recebendo quatro chutes na cabeça. Uma testemunha relatou à polícia que o primeiro chute atingiu o pescoço de Ricardo. Foi necessária a intervenção de diversas pessoas para que o suspeito fosse contido. A testemunha disse, ainda, que o autor estava “fora de si”.
Após a confusão, seguranças da feira encontraram o celular do agressor no lugar em que ele havia urinado. Provavelmente, ele, já embriagado, teria esquecido o aparelho naquele local. Testemunhas ressaltaram que tudo aconteceu muito rápido e, que, após alguns minutos, unidades do Samu, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar prestaram o atendimento à vítima.
Bruno Silva foi detido, algemado e conduzido à delegacia. Durante a prisão, ainda na feira, o agressor falou: “Fui eu… fui eu…, mas eu só estava me defendendo”. O suspeito confirmou que trabalha como instrutor de educação física, mas atualmente está inativo.
Na decisão publicada nesta segunda-feira, o juiz Francisco Marcos Batista manteve a prisão preventiva de Bruno Silva e o pronunciou – ou seja, confirmou que ele será julgado por um júri pelo crime de homicídio qualificado.