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Há 100 dias no DF, Neoenergia vai investir R$ 200 mi e abrir 350 vagas

A Neoenergia Distribuição Brasília assumiu o trabalho de levar luz para 1,1 milhão de clientes, após privatização da CEB

atualizado

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Divulgação/Neoenergia
CEB Distribuição muda de nome e vira Neoenergia Distribuição Brasília
1 de 1 CEB Distribuição muda de nome e vira Neoenergia Distribuição Brasília - Foto: Divulgação/Neoenergia

Com previsão de investimento anual de R$ 200 milhões, a Neoenergia Distribuição Brasília completou 100 dias à frente do trabalho de levar energia elétrica a 1,1 milhão de clientes no Distrito Federal.

Em um balanço dos primeiros três meses de trabalho, a Neoenergia diz que a qualidade no fornecimento de luz aos brasilienses melhorou. Segundo a distribuidora, a duração média do tempo em que os clientes ficaram sem energia chegou a 18 minutos, o que corresponde a redução de 44% em relação ao ano passado e um tempo recorde, em se tratando desse índice.

Presidente da Neoenergia Distribuição Brasília, Frederico Candian afirmou à coluna Grande Angular, nesta quinta-feira (10/6), que a empresa vai incorporar, nos próximos meses, mais equipamentos para melhorar o sistema, e também pretende contratar mais profissionais.

“Mais de 2,5 mil quilômetros de rede foram inspecionados para identificar possíveis problemas, de forma preventiva. Dessa forma, podemos atuar e garantir que, quando a cidade estiver no período de chuvas, não haverá desligamentos, como historicamente ocorrem”, disse.

Nos 100 primeiros dias de gestão, a Neoenergia colocou em operação, em cinco regiões do DF, sistemas de automação da rede com tecnologia inteligente, chamados de self-healing, que isolam eventual defeito na rede e fazem a recomposição automática do fornecimento de energia na maior parte da área afetada.

Durante os primeiros meses de trabalho, a empresa também intensificou o relacionamento com o cliente. Segundo a Neoenergia, 50 mil faturas foram negociadas, dado que é 40% superior à média anterior à gestão da distribuidora privada. Foi lançada a campanha Saldão 30%, que zerou multas e juros de contas atrasadas.

Outro foco da nova gestão é a regularização de energia para residências que, até então, não pagavam conta e recebiam luz de forma precária, por meio de “gatos”. Nesses 100 dias, 8 mil casas tiveram o fornecimento do serviço regularizado, o que garante mais segurança e assegura que os moradores tenham comprovante de residência.

“A gente está em tratativa com o GDF, por meio do programa Energia Legal, para fazer uma junção desse trabalho com as regularizações de terrenos, por exemplo”, pontuou Candian.

Desde que chegou em Brasília, a Neoenergia tem defendido a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. Essas diretrizes aparecem, inclusive, na logomarca da empresa. Na capital federal, 11 carros 100% elétricos são usados nos serviços administrativos e operacionais da distribuidora. Segundo a Neoenergia, os veículos reduzem a utilização de aproximadamente 16 mil litros de combustível fóssil por ano e eliminam a emissão de mais de 27 toneladas de CO2 anualmente.

Trabalhadores

A Neoenergia comprou a CEB Distribuição por R$ 2,5 bilhões, em dezembro de 2020, e assumiu a empresa em março deste ano. Tratou-se da primeira privatização do Distrito Federal. A venda da estatal enfrentou resistência por entidades que representam empregados.

Alguns dos argumentos elencados pelo Sindicato dos Urbanitários (Stiu-DF), à época do processo de venda da estatal, era de que ocorreriam demissões e haveria aumento da tarifa de energia.

O presidente da Neoenergia disse à coluna que o relacionamento da empresa com os trabalhadores, após a troca de gestão, é positivo: “Logo em março fechamos o acordo coletivo, sem necessidade de judicialização. Havia uma apreensão antes da nossa chegada, mas esse processo se desenvolveu de forma positiva, tanto com as entidades sindicais quanto com o nosso time. Temos trabalhadores bem capacitados”.

Um PDV está em andamento para que funcionários possam se desligar de forma voluntária da empresa. A Neoenergia ainda não divulgou quantos empregados aderiram ao programa.

A empresa privada prevê a ampliação da força de trabalho, com a contratação de 350 profissionais até o fim do primeiro semestre do próximo ano, por meio do programa de geração de emprego e renda.

A distribuidora lançou, na quarta-feira (9/6), a Escola de Eletricistas, iniciativa que oferece formação gratuita para homens e mulheres. Em junho, serão abertas 100 vagas.

Sobre a revisão da tarifa, o presidente da Neoenergia pontou que o processo é feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e deve ser concluído em outubro.

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