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Distritais gastam quase R$ 60 mil com verba indenizatória em janeiro

Entre os campeões, estão Robério Negreiros e Rafael Prudente. Outros 13 deputados decidiram não utilizar nada

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Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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1 de 1 cldf - Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

A Câmara Legislativa divulgou o primeiro demonstrativo de gastos com verba indenizatória deste ano. Dos 24 distritais, 13 não gastaram nenhum centavo em janeiro, quando os parlamentares ainda não têm atividades em plenário. Em contrapartida, os demais usaram cerca de R$ 60 mil.

Dos 11 que lançaram mão de verba, o deputado Robério Negreiros (PSD) foi o que mais gastou: R$ 9.422,82. Deste total, a maior parte foi para locações e manutenções de veículos (R$ 4 mil) e de imóvel (R$ 3,4 mil).

Em segundo lugar vem Rafael Prudente (MDB), presidente da Casa, que utilizou R$ 6,7 mil. A maior fatia – de R$ 4,8 mil – é para locação e manutenção de veículos, e R$ 1,5 mil foi destinado à divulgação de atividade parlamentar.

Daniel Donizet (PSL) utilizou R$ 6.553,08, dos quais R$ 2.253,08 com combustível. Já Chico Vigilante (PT) fez uso de R$ 5.741,72, sendo R$ 5.396,14 com locação e manutenção de imóvel.

Entre os parlamentares novatos que não gastaram nada estão Fabio Félix (PSol), Julia Lucy (Novo), Eduardo Pedrosa (PTC) e Leandro Grass (Rede). Os três últimos abriram mão de receber o benefício quando assumiram o mandato, em 1º de janeiro. Assim como o veterano Cláudio Abrantes (PDT).

Cada distrital tem direito a R$ 15.193,35 por mês para ressarcimento de gastos do gabinete, como locação de imóveis e de veículos, material de expediente, combustível e contratação de consultoria. Até 2018, esse valor ultrapassava os R$ 25 mil, mas a pressão social fez com que os distritais reduzissem a verba em 40%.

Recentemente, a Organização Social de Brasília (OSB) colheu 20 mil assinaturas para apresentar um projeto de iniciativa popular que, entre outros pontos, previa a extinção do penduricalho. Contudo, a atual Mesa Diretora da Câmara Legislativa decidiu arquivar a proposta.

A justificativa do presidente Rafael Prudente foi a de que a Casa não reconhece adesões de apoiadores feitas de forma eletrônica, pela internet.

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