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BRB cresce e alcança lucro líquido de R$ 117 milhões no 1º trimestre de 2021

O banco aumentou a carteira de crédito em 42,7% e fechou o trimestre como líder de crédito imobiliário, com 43,6% de participação no mercado

atualizado

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Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
Homem em porta de banco
1 de 1 Homem em porta de banco - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido de R$ 117 milhões no primeiro trimestre de 2021. De acordo com balanço de desempenho divulgado nesta quinta-feira (13/5), o crescimento em janeiro, fevereiro e março foi 9% superior ao registrado no mesmo período de 2020.

Entre os principais responsáveis pelo desempenho do banco, estão mais operações de crédito, melhoria na eficiência operacional e a transformação do BRB em unidade mais digital.

De acordo com o presidente do banco, Paulo Henrique Costa, o crescimento no número de negócios repercutiu na expansão da carteira de crédito em 42,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Todas as linhas registrou balanço positivo.

Em relação a 2020, o crédito consignado aumentou 26,2%. O cartão de crédito, 27,9%; e o crédito rural, 47,8%. O incremento para pessoas jurídicas, por sua vez, saltou 139,4% no período analisado. O balanço total do primeiro trimestre é de carteira total de R$ 17,2 bilhões.

Dentro do disponibilizado, o BRB despontou como líder do crédito imobiliário no DF, com 43,6% de participação do mercado. “Isso significa, praticamente, que a cada duas operações de crédito imobiliário no DF, o BRB fez uma”, ressaltou o presidente do banco, Paulo Henrique Costa, à Grande Angular.

Ao todo, foram R$ 713 milhões em operações de crédito imobiliário contratadas no primeiro trimestre de 2021. Em 12 meses, a carteira cresceu 143,5%, alcançando 2,9 bilhões.

Nesse período, os usuários do banco também aumentaram as transações digitais. Até março, as operações via celular subiram 85,8%. Hoje, somente 4% das transações são realizadas pelos clientes em agências físicas. No BRB Fla, por exemplo, são 550 mil contas digitais e 394 mil abertas da maneira tradicional.

Atualmente, o BRB está presente em 4,3 mil municípios brasileiros, 39 países e seis continentes.

Pandemia

Com a crise gerada nos setores produtivo e de serviços, devido à pandemia do novo coronavírus, o BRB lançou o Programa Acredita DF, a fim de ajudar pessoas físicas e jurídicas. Até abril, o banco liberou R$ 2,5 bilhões para esse público. “Durante a pandemia, o BRB tem atuado em diversas frentes: uma de apoio à economia e outra de cuidados com a saúde”, frisou Paulo Henrique Costa.

O presidente do banco ressaltou que um dos principais legados a ser deixado pelo BRB é a construção do hospital acoplado de Samambaia. A unidade de saúde terá 102 leitos e começa a ser montada de forma permanente na região. “É um legado do BRB, do instituto BRB e de todas as instituições que nos ajudaram. O hospital será tanto para o tratamento da Covid como para tratamentos posteriores. Vai ajudar na redução das filas para leitos de UTIs e no retorno às cirurgias eletivas, na medida em que a pandemia vai se abrandando”, analisou Paulo Henrique.

Inadimplência

A inadimplência do BRB caiu de 1,60% para 1,44%, percentual abaixo do mercado, que hoje é de 2,19%. “Trabalhamos muito para chegar a esse percentual. O ponto-chave foi o Acredita DF, que permitiu condições diferenciadas para prorrogação das parcelas e aumentou o acesso a várias linhas de crédito”, completou o presidente da instituição financeira.

Programas sociais

Nos primeiros quatro meses de 2021, o BRB atuou ainda em oito programas de proteção social do Governo do Distrito Federal e beneficiou 218 mil famílias. Ao todo, foram 208 milhões para os programas Cartão Material Escolar, Mobilidade Cidadã, Cartão Prato Cheio, Renda Emergencial, Bolsa Alimentação Escolar, Bolsa Alimentação Creche, Medicamento de Alto Custo e para o Renova-DF.

Veja gráfico com cada um:

Programas de proteção social BRB

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