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BRB registra em 2020 maior lucro líquido da história: R$ 456 milhões

O Banco de Brasília divulga, nesta sexta-feira (12/2), o balanço do 4º trimestre de 2020 e do acumulado do ano

atualizado

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Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
Homem em porta de banco
1 de 1 Homem em porta de banco - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

O Banco de Brasília (BRB) registrou em 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19, o maior lucro líquido recorrente da história: R$ 456 milhões. O valor representa aumento de 10,5% em comparação com o resultado de 2019.

A partir disso, o BRB estimou repassar aos acionistas aproximadamente R$ 128 milhões em dividendos. O Governo do Distrito Federal (GDF) deve ficar com a maior fatia, de R$ 120 milhões, porque é o acionista majoritário.

O BRB divulga, nesta sexta-feira (12/2), o balanço do 4º trimestre de 2020 e do acumulado do ano. Nos últimos quatro meses, o banco teve lucro recorrente de R$ 137 milhões, um crescimento de 19,8% em relação ao 3º trimestre.

O crescimento registrado pelo Banco de Brasília, em meio à pandemia, não ocorreu em outros bancos brasileiros, que tiveram queda no lucro. Parte deve-se ao fato de que o BRB é um banco público com forte atuação em programas do Executivo local, segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

“Ao mesmo tempo em que apoiamos os nossos clientes com crédito consignado, imobiliário, financiamento rural e concessão de empréstimo às pessoas jurídicas, também exercemos forte papel na implementação dos programas sociais do Governo do Distrito Federal“, disse Costa, em entrevista à coluna Grande Angular.

Por meio do Supera-DF, iniciativa lançada pelo GDF para amenizar a crise vivida por empresários e pessoas físicas, o BRB movimentou R$ 4,4 bilhões. Costa destacou que 180 mil famílias foram beneficiadas por meio de programas sociais nos quais o banco atuou, como Cartão Material Escolar, Renda Emergencial e Prato Cheio.

O BRB abriu 150 mil contas em 2020, um aumento de 24,3% na base de clientes em 12 meses. Do total, 130 mil são do BRB Nação Fla, o banco digital lançado em parceria com o Flamengo.

Planos para 2021

A carteira de crédito do BRB fechou o ano com saldo de R$ 16,2 bilhões e cresceu 47,4%. Os destaques foram os créditos consignado, imobiliário e rural, além de empréstimos para empreendedores. O BRB informou que assumiu a liderança do crédito imobiliário no DF a partir da evolução de 151,4% observada no ano passado.

Nos seguros, o resultado foi 35% maior do que em 2019. O BRB alcançou, também, a marca de 460 mil cartões de crédito pré-pagos ativos, o que representa crescimento de 101,8% em 12 meses.

A margem financeira do BRB cresceu 15,2%, e as receitas de prestação de serviços subiram 27,4%. Os ativos tiveram aumento de 48,9%, e o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 24,5% no ano.

Costa disse que, para 2021, o BRB planeja novidades em diferentes campos de atuação, com lançamento de plataforma de investimento, maquininha de cartões chamada BRB Pay, cartões de crédito e outro banco digital.

“O BRB vai estar cada vez mais próximo da população do DF, na sua atuação como banco, prestador de serviço e fomentador da cultura, do esporte e lazer”, concluiu.

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