1 de 1 Manifestantes com móveis quebrados _ Metrópoles
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), visitaram as mulheres que estão presas por suspeita de participação nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
Moraes, Weber e Celina foram até o Presídio Feminino do DF, a Colmeia, na tarde desta segunda-feira (6/3). O ministro do STF, relator dos inquéritos sobre os atos terroristas, foi bem recebido pelas detentas, que reclamam da situação precária na Colmeia.
Segundo a coluna apurou com fontes que acompanharam a visita, Moraes prometeu “justiça sem revanchismo” às mulheres. Ele afirmou que o Supremo está fazendo todo possível para dar o máximo de celeridade na análise dos casos, com tipificação individualizada da conduta das suspeitas e de eventuais crimes que tenham sido cometidos por elas. Ou seja, elas não serão tratadas de forma generalizada.
Manifestantes bolsonaristas terrorismo enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso nacional 8
Hugo Barreto/Metrópoles
Manifestantes bolsonaristas terrorismo enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso nacional 24
Atos antidemocráticos do 8 de Janeiro
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Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional
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Bolsonaristas invadiram Congresso, STF e outros prédios públicos
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Ato terrorista de 8 de janeiro em Brasília
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Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional
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Manifestação golpista de 8 de janeiro
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Os casos das mulheres com comorbidades, filhos com deficiência e idosas devem ser analisados com prioridade, segundo o ministro.
As prisões determinadas por Moraes após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes elevaram a lotação da Colmeia, que saiu de 500 para 1 mil presas. Com as recentes solturas, o número de presas em decorrência dos atos antidemocráticos caiu para 230.
A comitiva formada pelos ministros do STF e governadora deve visitar o Complexo Penitenciário da Papuda, onde estão presos os homens, ainda esta semana.
Cartas
A coluna Na Mira, do Metrópoles, revelou uma série de cartas das presas por atos antidemocráticos, que revelam as condições precárias da Colmeia. Elas se queixam de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, hipertensão e fome.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), dentro das unidades prisionais existem unidades básicas de saúde (UBS) e todas as recém ingressas passaram por triagem com profissionais da saúde para identificação de possíveis doenças infectocontagiosas, crônicas e organizar o uso de remédios contínuos. Caso identificado pelo médico da unidade prisional a necessidade de medicamentos, o fármaco é fornecido pela equipe de saúde.
Veja algumas das cartas:
jaqueline konrad-cartas-detentas
Carta de Jaqueline Konrad
Material cedido ao Metrópoles
maria do carmo-cartas-detentas
Bilhete da detenta Maria do Carmo
Material cedido ao Metrópoles
indianara-cartas-detentas-1
Mensagem de Indianara Corrêa
Material cedido ao Metrópoles
indianara-cartas-detentas-2
Indianara sofre de pressão alta
Material cedido ao Metrópoles
nilvana-monteiro-cartas-detentas
Nilvana Monteiro sofre de 16 problemas de saúde
Material cedido ao Metrópoles
bolachas-cartas-detentas-2
Uma das detentas reclama pela liberação dos biscoitos
Material cedido ao Metrópoles
bolachas-cartas-detentas
Pedido por bolacha
Material cedido ao Metrópoles
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