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Administradora do Plano Piloto pede demissão após invasões: “Indefensável”

A administradora do Plano Piloto, onde fica a Esplanada dos Ministérios, Ilka Teodoro, disse que pediu demissão

atualizado

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Ilka Teodoro durante estreia do documentário Me Farei Ouvir no cine brasilia cinema
1 de 1 Ilka Teodoro durante estreia do documentário Me Farei Ouvir no cine brasilia cinema - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A administradora do Plano Piloto, região central de Brasília, Ilka Teodoro, pediu demissão após as invasões ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto, no domingo (8/1).

Ilka Teodoro afirmou, nesta segunda-feira (9/1), que “a ação tardia do GDF [Governo do Distrito Federal] é injustificável e indefensável”. Ela acrescentou que o desligamento da função é “irrevogável”.

Exclusivo: SSP-DF orientou PM a agir contra bolsonaristas 2 dias antes de atos terroristas

“No âmbito do governo do DF, a situação é de insustentabilidade. Como cidadã e administradora regional, jamais havia me sentido tão insegura e impotente. A ação tardia do GDF é injustificável e indefensável. Os danos causados são irreparáveis”, escreveu no Twitter, nesta segunda-feira (9/1).

Ilka Teodoro, que é advogada, destacou que “a ausência de um comando firme na segurança pública, coordenando as operações e ordens de missão do dia e garantindo a participação e integração dos demais órgãos, deixou um vácuo doloso e um cenário de terra arrasada”. O sucessor da agora ex-administradora não foi escolhido ainda.

Por meio de nota, a Administração Regional do Plano Piloto informou que Ilka se reuniu com sua equipe de trabalho nesta segunda para anunciar oficialmente seu desligamento.

“Agradecendo ao povo de Brasília e à responsabilidade até ontem confiada pelo governador Ibaneis Rocha, comunico o meu desligamento da Administração do Plano Piloto, em caráter irrevogável”, comunicou a advogada.

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Bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, no domingo (8/1), e foram retirados dos prédios depois de provocarem depredações e agredirem jornalistas. Após o caos, o governador Ibaneis Rocha (MDB) demitiu o então secretário de Segurança Pública, Anderson Torres.

Em seguida, o presidente Lula (PT) determinou intervenção federal na área de segurança e nomeou Ricardo Cappelli como interventor.

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