metropoles.com

O futebol começa a “bater bola” com o universo bitcoin

Interação entre esporte e o mundo das criptomoedas é cada vez mais intensa

atualizado

Compartilhar notícia

AFD04542-C17F-4967-B2BA-C47634AC55DC
1 de 1 AFD04542-C17F-4967-B2BA-C47634AC55DC - Foto: null

No início do mês de março, nos EUA, o Nashville SC – time da Major League Soccer (MLS) – fechou o primeiro patrocínio em que todo o valor devido pelo patrocinador Valkyrie Funds foi pago em bitcoins. O patrocínio rendeu os naming rights de um setor do estádio do time de Nashville pelo patrocinador, além de sua marca na camisa do clube.

Trata-se do primeiro negócio do gênero de que se tem notícia nesse mercado. Vale lembrar que, há menos de quatro anos, na Copa do Mundo de 2018, não havia qualquer patrocínio de empresas relacionadas ao universo dos criptoativos aqui ou no resto do planeta.

Mas o Brasil vem demonstrando intimidade com esta nova forma de patrocinar. A advogada Carla Guttilla, do Ambiel Advogados – reconhecida referência na área desportiva -, dá exemplos dessa crescente interação no esporte brasileiro.

“O Campeonato Paulista de Futebol de 2022 contou com o patrocínio da Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo”, conta.

Ela acrescenta que “o São Paulo Futebol Clube, por outro lado, conta com o patrocínio de outra grande exchange de criptomoedas, a Bitso, e até indica a possibilidade de uma extensão da parceria para que a patrocinadora passe a nomear o Estádio do Morumbi, em São Paulo”.

A especialista ressalta que nos esportes olímpicos a realidade não é diferente: o envolvimento com os criptoativos e criptomoedas é cada vez maior.

“No ano passado, a Mercado Bitcoin patrocinou o Troféu Brasil de Natação, a principal competição de nível absoluto da natação brasileira, oferecendo premiação em dinheiro para os atletas vencedores dos duelos. A mesma empresa é patrocinadora do projeto Oxygen, que envolve o head coach da seleção brasileira de natação, Felipe Domingues, o atual recordista mundial Nicholas Santos e o finalista da última edição dos Jogos Olímpicos, Leonardo de Deus.”

O fato é que a integração entre o esporte e o intrépido universo das criptomoedas e criptoativos tem se intensificado de forma surpreendente nos últimos três anos.

Para acompanhar as atualizações da coluna, siga o “Futebol Etc” no Twitter; e também no Instagram.

Quer ficar por dentro de tudo que rola no mundo dos esportes e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles.

Compartilhar notícia