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Jogadores de futebol estão mais propensos a desenvolver Alzheimer

É o que diz um estudo feito na Suécia e publicado pela revista The Lancet Public Health

atualizado

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Cameron Spencer/Getty Images
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1 de 1 gettyimages-1474314783-612×612 - Foto: Cameron Spencer/Getty Images

Um estudo realizado na mais alta divisão do futebol sueco e publicado pela prestigiosa revista The Lancet Public Health indica que jogadores de futebol de elite têm 1,5 vezes mais chances do que o resto da população de desenvolver doenças neurodegenerativas, como demência ou Alzheimer.⁠

Existe a hipótese de que lesões leves repetitivas na cabeça sofridas ao cabecear a bola sejam a razão pela qual os jogadores de futebol correm maior risco, e pode ser que a diferença no risco de doenças neurodegenerativas entre jogadores de futebol de campo e goleiros apoie essa teoria.

Essa também é a opinião de David Curtis, professor honorário do UCL Genetics Institute: “Este estudo replica descobertas anteriores de que jogar futebol profissional está associado a um risco substancialmente aumentado de demência. Parece extremamente plausível que cabecear repetidamente a bola durante o treino e o jogo cause danos cerebrais que podem levar à demência ao longo do tempo. O fato de não aumentar o risco para os goleiros, que raramente cabeceiam, reforça essa hipótese.”⁠⁠

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