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Vídeo: mulher acusa Karina Bacchi de abandonar fiéis na Jordânia

Uma das participantes da caravana, realizada pela atriz e pelo pastor Antônio Júnior, fez um relato emocionado nas redes sociais

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Karina Bacchi posa com bandeira da Jordânia durante caravana - Metrópoles
1 de 1 Karina Bacchi posa com bandeira da Jordânia durante caravana - Metrópoles - Foto: Instagram/Reprodução

O que era para ser uma caravana espiritual pela Terra Santa, virou um terror para alguns brasileiros. Uma fiel, identificada como Dália, usou as redes sociais para desabafar sobre o medo em meio à guerra. Ela acusou Karina Bacchi e o pastor Antônio Júnior de abandonarem os integrantes da caravana na Jordânia e não dar qualquer assistência.

“Gente, estou aqui na Jordânia, na caravana da Karina Bacchi e do pastor Antônio Júnior. Não tivemos apoio de nenhum deles. Foi uma caravana totalmente comercial. Nós estávamos no Egito quando começou a pegar fogo em tudo, o bicho pegar mesmo. Mesmo assim eles quiseram vir pra Jordânia porque era tudo comercial, era aniversário dela”, começou a moça.

E continuou: “Tinha que fazer a gravação do aniversário dela aqui, as pétalas de rosas caindo enquanto todo mundo está morrendo e nossas famílias estão desesperadas querendo que a gente voltasse pro Brasil. E eles aqui comemorando aniversário”.

Dália aproveitou para denunciar que o pastor estava indo embora: “E, amanhã, o pastor Antônio Júnior indo embora com a família dele, sem avisar ninguém, abandonando as ovelhas. E a gente aqui. Quem tá conseguindo voo, tá indo embora. Quem não tá conseguindo, não consegue, vai ter que ficar”.

A fiel ainda seguiu com seu relato: “Eles estão bem, entendeu? E a gente aqui, vai todo mundo sambar. A gente tentando conseguir uma passagem para ir embora. Eu quero voltar pra casa. Estou me sentindo sozinha, não tive ninguém pra me ajudar aqui. Se eu soubesse que era dessa igreja Renascer, dessa pastora, eu jamais viria”.

Ela explicou o que a motivou a ir na caravana, organizada pelo pastor e por Karina: “Eu só vim mesmo porque, como eu ouço as orações do Antônio Júnior, eu queria vir numa caravana que tivesse o pastor, que falasse, que pregasse. Não teve nada disso, foi mais comercial. De vez em quando, teve um culto ou outro, que foi falado só de motivação. Não pregaram Jesus, não falaram de Cristo, da cruz”.

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E contou como foi sua experiência: “Foi terrível, eu senti muito mal, um peso, pessoas aqui totalmente sem Deus. Não adianta muita gente falar em nome de Jesus, chorar e fazer esses podcasts lindos. Gente, as pessoas têm que acordar, é tempo das máscaras caírem”.

No fim, ela desabafou: “Estou extremamente chateada, estou triste, não esperava isso, principalmente de irmão da igreja. Estou me sentindo sozinha. Esse negócio de caravana não funciona. A gente não podia entrar na Jordânia, por quê a gente entrou? Se fechar o espaço aéreo, ferrou-se”.

No Twitter, os internautas criticaram: “Quando vocês vão abrir os olhos e ver que não existe esse chamado de pastora? Que foi o homem que inventou. Vocês precisam ler mais a Bíblia”, aconselhou um. “Bicho, da quase dó, mas eu não consigo… Isso não pode ser confundido com ‘fé’!”, analisou outro. “A turma segue influencer, confunde com pastor e agora reclama de quê?”, questionou um terceiro. “Depois, quando chega aqui, ao invés de abrir os olhos, vocês vão procurar outros vigaristas para chamar de pastor e continuar bancando eles. Acordem”, alertou mais um.

Após a publicação da matéria, a empresa responsável pelo transporte dos fiéis emitiu uma nota de esclarecimento sobre o assunto: “A Hebrom Turismo esclarece que já estava com sua Caravana no Egito quando os ataques terroristas aconteceram em Israel. Na ocasião, decidiu seguir com o grupo para a Jordânia e de lá voltar ao Brasil, pois esta foi a opção mais segura para todos, segundo informações oficiais recebidas”.

E seguiu com a explicação: “Assim que a Caravana chegou à Jordânia, todos os passageiros que optaram por voltar imediatamente foram atendidos à medida em que os voos foram disponibilizados. Os demais integrantes da Caravana, que optaram por permanecer, seguiram um novo programa na região, o roteiro Jordânia Bíblica, acompanhados o tempo todo por três pastores, além dos responsáveis pela Hebrom Turismo e pela operadora local”.

E finalizou afirmando que em nenhum momento, os 120 integrantes da Caravana ficaram sozinhos ou foram deixados para trás. “Todos foram acomodados em hotéis confortáveis e tiveram todas as refeições previstas na viagem. O grupo embarcou da Jordânia de volta ao Brasil dia 16/10, conforme previsto, chegando em segurança ao Brasil. A Hebrom reforça que tem experiência de mais de 10 anos em caravanas para a região e que jamais, em nenhuma circunstância, colocou em risco a vida dos integrantes”, concluiu.

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