Seu Jorge conta detalhes de quando morava na rua: “Sofri muito”
O cantor, conhecido por hits como “Burguesinha”, relembrou o período que viveu em situação de vulnerabilidade, antes de viver da música
atualizado
Compartilhar notícia
A vida não foi fácil para Seu Jorge. Em entrevista ao Podpah, no YouTube, o cantor relembrou de quando morou na rua, antes de iniciar a carreira artística e passar a viver da música. “Sofri muito”, disse.
“Em 1990 decido não trabalhar de carteira assinada e isso foi um problema porque meus pais e meus tios são tudo da década de 30. Eu sou filho de pais retintos que também são filhos de pais retintos e a gente veio de um lugar de negritude”, começou contando a história.
Seu Jorge seguiu lembrando que mesmo em situação de vulnerabilidade, decidiu continuar persistindo na arte: “Eles [os familiares] estavam esperando o telefone tocar e alguém dizer ‘tá preso’. Eu estava vivendo em uma condição de rua para fazer isso”.
E prosseguiu: “Falava [para a família] que estava no teatro, fazendo minhas coisas, ninguém acreditava, achavam que era papo furado, que estava andando com gente torta”.
O artista ressaltou que sempre foi otimista e acreditava que iria vencer. “Sofria muito, pra caramba, mas com resiliência e criando casca. Tinha uma necessidade grande de ter dignidade. Eu sabia que a música ia me ajudar a restaurar minha dignidade. Sempre soube e isso me mantinha calmo”, pontuou.
Seu-Jorge-Paramount+
O ator será estrela de Anderson Spider Silva e um outro longa-metragem sobre o natal Fabio Nunes
Seu-Jorge-Paramount+
Seu Jorge foi contratado pela Paramount+ para produções originais brasileiras Fabio Nunes
Alexandre Pires e Seu Jorge
Alexandre Pires e Seu Jorge sairão em turnê Reprodução
Seu Jorge e Karina Barbieri
O filho de seu Jorge e Karina Barbieri se chama Samba Reprodução/ Instagram
Netflix, Irmandade S1, Outubro 2019, Seu Jorge
Seu Jorge é um dos protagonistas Helena Yoshioka/Netflix
marighella-seu-jorge
O ator em Marighella Paris Filmes/Divulgação
Seu Jorge finalizou comentando que sua família acabou se redimindo com o passar dos anos e das suas conquistas. “Muito tempo depois, meu tio e meu pai me pediram perdão e eu falei: ‘não tem sentido’. É que a gente não aprendeu a sonhar. Sonhador pra gente era perdedor e perda de tempo”, encerrou.
