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Ludmilla e Marlboro baixam o nível em ação e pedem segredo de Justiça

A coluna descobriu, com exclusividade, novos detalhes do processo em que a cantora é acusada de plágio no hit “Vem Amor”. Saiba tudo!

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Ludmilla se apresenta no Festival de Parintins com roupa azul e vermelha - Metrópoles
1 de 1 Ludmilla se apresenta no Festival de Parintins com roupa azul e vermelha - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

Ludmilla e DJ Marlboro tiveram uma audiência, no último dia 28, com o propósito de fechar um acordo envolvendo um processo que corre no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Os representantes dos artistas, no entanto, não conseguiram chegar a um consenso. O fato foi noticiado pelo jornalista Alessandro Lo-Bianco.

O que poucas pessoas sabem, mas a coluna Fábia Oliveira conta agora, com exclusividade, é que Ludmilla parece estar um tanto incomodada com a repercussão do caso. Prova disso é que no próprio dia da audiência, a cantora apresentou uma petição pedindo ao juiz que os autos tramitem em segredo de Justiça.

Para isso, ela alegou estar tentando proteger dados pessoais que constam no processo. Disse, também, que é “reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho na indústria musical” e, por isso, o caso deveria ser preservado.

Na audiência em si, ambas as partes acabaram por fazer o mesmo pedido, dado o fato de que a briga já se tornou pública faz tempo.

O caso, na verdade, já virou um grande barraco. As réplicas e contestações estão cheias de farpas, e parece que a briga ultrapassou a figura dos artistas e envolve, agora, até seus representantes legais.

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Em um dos documentos obtidos com exclusividade pela coluna, é feito o questionamento se Ludmilla e seu advogado pensam que DJ Marlboro seria um “moleque”. Em outro momento, a Link Records afirma que o representante da dona do Numanice faz uso de um “linguajar deselegante”.

Uma parte para lá de polêmica do processo, inclusive, é quando em uma réplica, a Link Records diz que a “Sra. Ludmilla deveria corrigir suas palavras”. Isso porque, segundo a empresa, ela talvez tivesse se esquecido que Marlboro criou o movimento (funk) que hoje a sustenta.

A frase tem ligação a uma afirmação feita no processo em que o DJ é acusado de “tentar pegar carona no sucesso alheio”.

Do jeito que a briga anda feia, não é lá muito difícil entender a pressa das partes de tentar esconder do público o que rola por trás das bancadas do tribunal.

Relembre o caso envolvendo Ludmilla

Ludmilla está sendo processada pela Link Records Produções e Entretenimentos, em conjunto com a Warner Chappell Edições Musicais. O processo em questão, é datado do ano de 2021, e se trata de um suposto plágio da funkeira na canção “Vem amor bate e não para”.

A ação, que envolve um pedido de danos morais e o impedimento do direito de utilização da obra, já foi comentada por esta colunista em outras ocasiões. Nela, segundo o autor, o hit da cantora seria uma cópia da música “Essa é a minha tara”.

Ludmilla chegou a apresentar a sua defesa e afirmou que a ação seria uma forma infeliz da autora de tentar se aproveitar do seu sucesso.

Ao que diz respeito à causa em si, Lud disse que as obras são indiscutivelmente diferentes. As letras não se misturam, assim como os sentidos e os contextos. A cantora chegou a dizer que sua música tem uma narrativa, ou seja, ela conta uma história.

Ainda de acordo com Ludmilla, mesmo que semelhanças fossem identificadas, não haveria qualquer prejuízo para a obra supostamente originária. Diante dessas evidências, falar em ocorrência de plágio seria completamente risível.

A esposa de Brunna Gonçalves afirmou, também, que os argumentos utilizados para sustentar o tal plágio são “ridículos”. Isso porque se todo funk que utiliza expressões comuns e sexuais for considerado plágio de outro, o judiciário estaria cheio de processos como esse.

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