Esta coluna mal contou a vocês sobre o embate judicial entre Deolane Bezerra e a Associação Fazenda Tamboré, e já temos notícias quentinhas sobre essa história que promete não ser nada fácil para a influenciadora. Todo o bafafá está relacionado a um imóvel que pertence à ex-Fazenda, cujo muro teria desabado após um deslizamento de terra.

Conforme noticiado pela coluna, Deolane havia entrado com um recurso, através de sua advogada Adélia Soares, para tentar embargar o pedido da associação de que ela fosse impedida de continuar com as obras em sua casa. Pois bem. Descobrimos com exclusividade que, dessa vez, a tentativa foi válida, mas não resultou em sucesso para a ex-Fazenda.

Para piorar a situação, a juíza responsável pelo caso demonstrou pulso firme e ampliou uma decisão liminar já concedida. Isso significa que a Associação Fazenda Tamboré está autorizada a proibir a entrada de prestadores de serviços, materiais e equipamentos que sejam direcionados às tais obras na casa de Deolane Bezerra.

A juíza ainda foi clara ao dizer que, se necessário for, o uso de apoio policial está autorizado.

Em hipóteses de descumprimento das decisões, Deolane terá que pagar uma multa ainda maior, de R$ 10 mil, podendo chegar até R$ 300 mil.

Deolane-Bezerra-Musa-Escola-de-Samba-Rio

Deolane Bezerra Reprodução/Instagram

Deolane Bezerra- ABRE

Deolane Bezerra Reprodução/Instagram

Deolane Bezerra

Deolane Bezerra Reprodução/ Instagram

Deolane-Bezerra-A-Fazenda-14-eleições

Deolane Bezerra é advogada e ex-Fazenda Reprodução/Instagram

foto-deolane-bezerra-peoa-reality-a-fazenda-14-record-092022

Deolane Bezerra Antonio Chahestian/Record TV

Deolane-Bezerra-Processada

Deolane Bezerra Reprodução/Instagram

Deolane Bezerra (Reprodução: Instagram)

Deolane Bezerra Instagram/Reprodução

foto-Deolane-Bezerra-Influencer-advocacia

Deolane Bezerra Instagram/Reprodução

Voltar Progredir

0

Entenda a briga entre Deolane e a associação

Deolane Bezerra está envolvida em uma ação de “pedido de tutela de urgência, com conversão em perdas e danos cumulada com indenização”, ajuizada pela Associação Fazenda Tamboré Residencial.

Segundo os autos do processo que a coluna teve acesso com exclusividade, a associação pediu que Deolane providenciasse a remoção da terra e a reconstrução do muro que havia desabado. O procedimento foi realizado. Acontece que um novo deslizamento aconteceu. Porém, dessa vez, acabou afetando um outro muro perimetral de segurança do loteamento.

Segundo o documento, tal muro é de extrema importância, pois está ligado ao sistema de câmeras do condomínio e que garante a segurança de todos os membros do local.

Um orçamento foi solicitado pela Associação Fazenda Tamboré Residencial para que a situação fosse resolvida, e imediatamente foi feito contato com Deolane Bezerra para que ela autorizasse a realização do serviço.

O grande problema é que, segundo o alegado no processo, apesar de uma série de notificações extrajudiciais, Deolane Bezerra nada teria feito em relação a todo esse problema, que não só atinge a sua segurança, mas também a de seus vizinhos. Ela sequer teria apresentado um cronograma para a realização das obras, conforme foi solicitado.

Ainda de acordo com os autos, alguns estudos de profissionais da área foram realizados e eles descobriam que Deolane e seu responsável técnico teriam cometido alguns erros na construção do muro de sua propriedade, o que causou sobrecarga e rompimento.

Segundo o documento, a influenciadora estaria retirando terra do local, sem medidas de segurança, para evitar que novos trechos se rompam.

No processo, vários pedidos foram feitos pela Associação Fazenda Tamboré Residencial. A primeira coisa é que Deolane Bezerra seja impedida de continuar com suas obras consideradas inconsequentes e até mesmo perigosas. Caso ela continue, solicitaram que uma multa fosse imposta de uma vez, de modo a evitar uma catástrofe ainda maior.

Falando em valores, foram pedidos R$ 257.091,16 em danos materiais.

No dia 14 de novembro, Deolane Bezerra teve sua primeira derrota na ação. A liminar de urgência solicitada foi atendida, de modo que ela não pode mais continuar com sua obra.

Segundo a decisão, caso continue, a ex-Fazenda deverá pagar R$ 1 mil por dia, no valor máximo de R$ 30 mil. Foi dada até mesmo a ordem de expedição de um mandado para paralisação urgente da obra.