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Conta como causa animal? Luísa Mell contesta ação movida por vizinho

A coluna descobriu, com exclusividade, novidades no polêmico caso envolvendo a ativista, um vizinho e pulseiras para o festival Lollapalooza

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Luisa Mell sorrindo
1 de 1 Luisa Mell sorrindo - Foto: Instagram/Reprodução

Agora que nos aproximamos do início da maratona de shows do The Town, em São Paulo, esta coluna traz novidades, com exclusividade, de um caso polêmico que foi parar na Justiça e que também envolve eventos do mundo da música. Trata-se do processo movido por Pedro Zarzosa contra a ativista Luísa Mell, envolvendo uma suposta apropriação de pulseiras para o festival Lollapalooza, através de uma correspondência.

A coluna descobriu que Luísa Mell já apresentou sua defesa ao juiz há alguns meses. Com uma narrativa totalmente diferente da apresentada por Pedro Zarzosa, a ativista afirmou que nunca havia recebido uma correspondência do rapaz desde que se mudou. Quando foi informada que supostamente recebeu uma, teria entrado em contato de imediato.

Acontece que a influenciadora afirmou que, ao responder o contato, Pedro teria sido muito agressivo desde o começo, a chamando de “ladra” e afirmando que iria subir em seu apartamento. A partir desse momento, quem passou a tratar do caso foi seu marido, na época, Gilberto Zaborowsky.

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Fato importante no caso é que, quando tudo aconteceu, a mãe de Mell estava internada, razão pela qual ela passava pouco tempo em casa. Por isso, a funcionária de sua residência era a responsável por abrir as correspondências, ver o conteúdo e informar à patroa.

Luísa Mell disse, ainda, que não sabia que havia recebido uma correspondência de Pedro e que ele fez um verdadeiro terrorismo na portaria de sua casa. Assustada, ela teria achado melhor resolver a situação de forma amistosa. A ativista frisou que, por sua atuação pública, recebia convites para diversos eventos com muita frequência. Esses convites também incluíam o festival, o que pode ter feito com que sua funcionária tenha, sim, recebido a correspondência, mas apenas por um engano.

A concordância em pagar os valores que ele pediu seria apenas por receio diante do espetáculo que Pedro Zarzosa protagonizava com os porteiros, segundo Luísa Mell. Contudo, ela pontuou que se o ingresso foi perdido, foi por falta de zelo do rapaz.

Luísa Mell chamou atenção também ao fato de que era responsabilidade do autor acionar a produção e organização do evento para informar a mudança de endereço, o que poderia ter evitado toda essa confusão. Para além disso, Pedro Zarzosa não teria demonstrado o dano suportado com a situação ou o que aconteceu, ao final, em relação ao espetáculo.

Após a defesa de Luísa Mell, Pedro Zarzosa apresentou sua réplica, onde fez referência à troca de mensagens em que a ativista e seu ex-esposo afirmariam ter recebido o ingresso e o descartado no lixo. Ele sustentou ter agido de forma amigável e respeitosa, afirmando que os “caprichos”, na verdade, eram da parte do casal.

Entenda o caso envolvendo Luísa Mell

Luísa Mell foi processada por se apropriar da correspondência de um vizinho que continha um ingresso avaliado em mais de R$ 1 mil para o Lollapalooza. Segundo o autor da ação, a ativista teria se recusado a devolver o dinheiro, além de dar uma justificativa controversa pelo sumiço. De acordo com ele, ela também teria tentado colocar a culpa no porteiro de prédio.

O evento em questão aconteceria em março de 2020, mas com a pandemia, a organização transferiu sua realização para março de 2022.

Acontece que, em outubro de 2020, Pedro e sua família se mudaram para um outro prédio, na mesma rua, a apenas 250 metros de distância. E quem passou a viver na antiga residência do engenheiro foi Luísa Mell.

Segundo Pedro, quando se mudou, ele combinou com o antigo condomínio de que sempre passaria por lá para retirar as correspondências que chegassem em seu nome. Em 2022, a organização do Lollapalooza enviou um e-mail para ele notificando a entrega do ingresso. O engenheiro alegou ter ido diversas vezes ao antigo prédio para tentar retirar o envelope, e sempre era informado de que não havia chegado nada.

Em 23 de março, dois dias antes do início do festival, a filha de Pedro entrou em contato com a organização do Lollapalooza para cobrar a pulseira, e recebeu um comprovante, assinado pelo zelador do antigo condomínio, no qual comprovava a entrega do item. Ao colocá-lo contra a parede, o funcionário informou que a correspondência havia sido entregue a nova moradora do apartamento, que se tratava de Luísa Mell.

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