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Policiais que mandaram mensagens racistas sobre Meghan são demitidos

Eles haviam compartilhado memes racistas em 2018, mas somente agora foram afastados do posto

atualizado

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Meghan Markle
1 de 1 Meghan Markle - Foto: Getty Images

Sukhdev Jeer e Paul Hefford, dois policiais ingleses que trabalhavam em uma delegacia de Bethnal Green, em Londres, foram demitidos da Polícia Metropolitana de Londres (MET) após fazerem comentários racistas sobre Meghan Markle no WhatsApp. Os oficiais haviam compartilhado memes racistas em 2018, mas somente agora foram afastados do posto.

De acordo com o portal britânico The Sun, o tribunal decidiu que as ações “abomináveis” equivalem a má conduta grave. A audiência no Empress State Building ouviu que as postagens, incluindo uma comparando Meghan a um brinquedo golliwog, eram “discriminatórias e sérias por natureza”.

O presidente da Polícia Metropolitana, Maurice Cohen, declarou ainda que a demissão é a “única ação apropriada”. Ele classificou as postagens como “altamente corrosivas e discriminatórias” para membros do público “incluindo os da comunidade local”.

Richard Hammond misconduct hearing
Sukhdev Jeer (direita) e Paul Hefford (esquerda) chegando na audiência no Empress State Building, em Londres, em 1º de julho de 2022
Memes racistas

Em 2018, o oficial Sukhdev Jeer compartilhou no WhatsApp uma imagem de um boneco golliwog com a legenda: “Uma prévia do vestido de noiva de Meghan”. Criado no século XIX pela escritora inglesa Florence Kate Upton, o brinquedo ficou muito popular após o fim da Segunda Guerra Mundial no Reino Unido e Austrália.

Outra publicação mostrava um menino usando um moletom com capuz e a legenda “macaco na selva”.

Em defesa, o policial disse, em audiência, que “não estava em um bom lugar” e usou a linguagem para lidar com os “problemas” que estava sofrendo na época.

Já o outro oficial, Paul Hefford, postou uma imagem de dois homens negros deitados ao lado de duas mulheres brancas com os dizeres: “Viagem de meninas à Jamaica. Uma voltou grávida, a outra voltou com sífilis (brincadeira, as duas ainda estão desaparecidas)”.

Os advogados de ambos argumentaram que eles não deveriam ser demitidos. Michael Shaw, representando Paul Hefford, afirmou que o oficial achou seus cargos “embaraçosos e difíceis” e aprendeu uma “triste lição”.

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