No sábado (4/3), o príncipe Harry participou de uma live privada — ou melhor, paga — com o médico húngaro-canadense Gabor Maté. Na “conversa íntima” com o especialista em trauma, o duque de Sussex desabafou sobre o seu processo de luto e cura pessoal após a morte da mãe, a princesa Diana. Ele também abordou outros momentos turbulentos da vida. Ao longo do bate-papo, o expert deu um parecer sobre a saúde do caçula do rei Charles III.
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Em determinado momento da live, Gabor disse acreditar que Harry tem Transtorno de Déficit de Atenção (TDA). O médico soma mais de duas décadas de experiência em tratar pessoas com problemas de saúde mental, englobando vícios e traumas. O especialista chegou ao diagnóstico após ler o livro de memórias Spare, escrito pelo príncipe. O profissional esclareceu que o duque de Sussex dispõe da condição como uma “resposta normal ao estresse”.
Princesa Diana e príncipe HarryPrincesa Diana deixou dois filhos, sendo um Harry. Quando a mãe morreu, ele tinha 12 anos Julian Parker/UK Press via Getty Images
Princesa Diana e príncipe HarryDiana e HarryTim Graham Photo Library via Getty Images
Princesa Diana e HarryA princesa com Harry no colo, ao sair da maternidadeTerry Fincher/Princess Diana Archive/Getty Images
Princesa Diana e filhosPrincesa Diana era muito próxima dos filhos, William e HarryTim Graham Photo Library via Getty Images
Funeral princesa DianaDiana morreu em um acidente de carro em 1997Jayne Fincher/Getty Images
“Você fala sobre a dificuldade de prestar atenção e a dispersão de sua mente e assim por diante”, declarou Gabor para Harry. O distúrbio afeta a concentração das pessoas. Depois de receber o diagnóstico, o pai de Archie e Lilibet Diana frisou: “Obrigado pela sessão gratuita”. Atualmente, o príncipe revelou sofrer de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
No bate-papo, o duque de Sussex comentou sobre a sensação após procurar suporte profissional para tratar os problemas de saúde mental: “Foi como estourar uma bolha”. Ele confidenciou ser “assustador” recorrer a um terapeuta com a finalidade de ajudá-lo a “descompactar o Harry de 12 anos”, época em que teve de lidar com a morte da mãe, em 1997. Também confessou usar psicodélicos, a exemplo da ayahuasca, como terapia para os traumas enfrentados.
“Foi a limpeza do para-brisas, a remoção dos filtros da vida tanto quanto no Instagram, essas camadas. Removeu tudo para mim e me trouxe uma sensação de relaxamento, libertação, conforto, uma leveza que consegui manter por um período de tempo. Comecei a fazer isso de forma recreativa, e depois comecei a perceber o quanto me fazia bem”, revelou Harry ao médico Gabor Maté.
“Momento constrangedor”
O diagnóstico ao vivo do médico foi alvo de críticas nas redes sociais. “Ele não deveria diagnosticar Harry assim”, escreveu uma pessoa no Twitter. “Não sou monarquista, mas admiro muito que o príncipe Harry fale sobre sua terrível família tóxica e saúde mental. Foi errado Gabor Mate diagnosticá-lo com TDA tão publicamente, mesmo que ele o tenha”, opinou uma segunda internauta.
Outros usuários da plataforma descreveram o momento como “constrangedor”. “Achei tudo bastante preocupante. Depois de dar uma olhada nas opiniões do Dr. Maté sobre o TDA, o príncipe Harry não deveria confiar em seu diagnóstico. Maté diz que o TDA não é hereditário, apesar da enorme evidência em contrário. E que é CURÁVEL!”, rechaçou o repórter do Daily Mail Oliver Price.
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