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Conheça a história de Pedro Paulo, o personal trainer das brasilienses

Pedro Paulo confessou que está prestes a abrir a segunda unidade do CTPP pela capital. Ele é o personal de Felipe Nasr e Taíla Lopes

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Homem com os braços cruzados ao fundo uma mulher se exercita
1 de 1 Homem com os braços cruzados ao fundo uma mulher se exercita - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Alguma vez na vida você já escutou, leu ou viu de perto histórias reais de superação que trazem uma grande “pitada” de esforço? Quem mora em Brasília não precisa cruzar as fronteiras para conhecer uma trajetória de sucesso e merecimento. Em busca de descobrir o nome do responsável por esculpir o corpo de personalidades da capital, a coluna Claudia Meireles deparou-se com Pedro Paulo e sua jornada de dedicação.

Maria Valentina Salomão, Gabriela Dechiqui, Taíla Lopes e Felipe Nasr são alguns dos alunos do professor de educação física à frente do Centro de Treinamento Pedro Paulo (CTPP), no Lago Sul. Natural de Cristalina (GO), ele veio para a capital federal tentar a carreira como jogador de futebol. Como a vida é uma caixinha de surpresas, o profissional acabou trilhando outros caminhos, mas sempre com os pés fixos na área da atividade física.

Primeiros passos

Pedro Paulo começou a graduação de educação física “por ser o curso que conseguia pagar na época com o trabalho que tinha”. A princípio, ele queria se graduar em nutrição. Na avaliação do personal trainer, o “acaso do destino deu certo”, afinal, ele se considera satisfeito profissionalmente: “Sou muito, muito feliz com a educação física. Chega a ser amor, porque eu realmente escolhi a profissão que era para mim. Me apaixonei”.

Homem de braços cruzados. Ao fundo da foto, equipamentos de academia
Pedro Paulo concedeu entrevista à coluna Claudia Meireles e compartilhou detalhes da trajetória

Antes de criar o centro de treinamento homônimo, Pedro Paulo atuou nas unidades da Bodytech, em Brasília. “Como era bom aluno na faculdade e com as boas notas que tirava, fui convidado para estagiar na Bodytech. Fiquei por três anos como funcionário deles, sendo um como estagiário e dois anos como professor formado. Passei mais cinco anos só dando aula de personal por lá”, rememora.

Novos rumos

Para alguns profissionais, a pandemia da Covid-19 foi um divisor de águas. O educador físico se enquadra no grupo. “Como veio a pandemia, comecei a montar alguns treinos on-line”, conta. Atento e visionário, Pedro Paulo teve a ideia de fazer o próprio centro de treinamento. “E deu certo”, enfatiza. Embora não possa compartilhar a novidade totalmente, ele confessou que está prestes a abrir a segunda unidade do CTPP pela capital.

“Os alunos vieram e montei o centro de treinamento”, recorda o personal trainer. Ao contar a história do CTPP, Pedro Paulo lembra que decidiu se exercitar no espaço sozinho: “Eu tinha alguns pesos e comecei a fazer”. Em seguida, ele teve a ideia de convidar um aluno para treinar no local. “Começou a vir tanta gente, a tomar uma dimensão tão grande, que precisei criar o espaço”.

Pedro Paulo pensou em cursar nutrição antes de seguir carreira como professor de educação física

Ao longo da trajetória na Bodytech, o professor conquistou fiéis alunos, que quando souberam do CTPP fizeram questão de ter aulas com o profissional no espaço. Conforme a procura ia aumentando, Pedro Paulo adquiria novos equipamentos e montava o centro de treinamento: “Eu comprava o que dava. Não criei o espaço para chamar as pessoas. Fiz o caminho inverso”.

Homem acena para mulher fazendo exercícios físicos
O profissional é o queridinho das personalidades brasilienses
Homem de braços cruzados com pessoas treinando ao fundo
Personal trainer Pedro Paulo explicou sobre o seu método de ensinar a educação física

Método

Em média, Pedro Paulo dá em torno de nove aulas por dia, sendo quatro alunos por vez. Ao explicar sobre o método que coloca em prática para esculpir o corpo dos brasilienses, o profissional bate na tecla sobre aplicar a “educação física”.

“O meu método é vender a educação física para meus atletas que fazem aula aqui comigo. Busco educá-los fisicamente. Exploro tudo o que os músculos deles são capazes de fazer. Antes disso, trabalho mobilidade e estabilidade de quadril, todas as relações. Quando o aluno chega, preciso estudar e ver como ele está se movimentando para eu poder melhorar o lado fisicamente”, esclarece Pedro Paulo.

O personal trainer muda os treinos com base no que cada aluno precisa

Segundo o educador físico, o corpo tem várias capacidades musculares, como força, hipertrofia, potência e resistência. Nas aulas, ele procura passar aos “atletas” todas as aptidões. Entretanto, os alunos não se exercitam com o auxílio de máquinas. “É sempre com um peso livre. Eles têm de fazer uma contração de diversas fibras musculares para poderem atingir determinado movimento que eu quero com sobrecarga e tudo mais”, frisa.

Momento treino

A coluna Claudia Meireles acompanha Pedro Paulo e algumas pupilas do instrutor pelo Instagram. Não passa despercebido o abdômen travado das beldades, como Júlia Losada e Kakau Lossio. No vídeo abaixo, ele compartilhou e ensinou exercícios que definiram a região abdominal das musas brasilienses, como Taíla Lopes, que aluna presente na gravação. Confira!

Diferencial

De acordo com o instrutor, um diferencial do CT é que a execução precede a carga. “Primeiro, ensino a realizar o movimento, a se movimentar. Se necessitar, faço vários exercícios com o aluno antes dele repetir a execução que eu preciso”, garante. Ele acrescenta: “Depois, eu entro com sobrecarga. A diferença é que no meu centro de treinamento ninguém nunca fará as atividades de qualquer forma, estará sempre orientado”.

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No CTPP, o instrutor conta com a colaboração de Vitor Assunção, estudante de educação física. “Estou treinando ele para ser um excelente professor”, avalia. Embora uma aula tenha quatro alunos, o profissional tenta ao máximo respeitar a individualidade biológica de cada pessoa. Pedro Paulo destaca sobre montar os treinos com base no que cada atleta precisa.

“Cada aluno se agacha de um jeito. Se a pessoa não atinge determinada amplitude por ter alguma limitação, ela vai agachar até onde consegue. Apesar de ser quatro treinando, tudo é personalizado para cada um, as cargas são diferentes”, reforça Pedro Paulo. Ele complementa: “Tem horas que é rápido ou lento, ou um ritmo mais intenso ou pesado. Depende da capacidade que quero treinar no dia”.

Homem mostra mulher se exercitando
O instrutor físico com a aluna Taíla Lopes

“Falar e provar”

O fundador do CTPP define os seus treinamentos como uma “pole pílula”. “Os exercícios físicos servem como tratamento para prevenção de lesões e doenças. Muitos estudos comprovam o efeito das atividades até na redução de dosagens de medicamentos”, enfatiza. Perguntado sobre o que deve ser levado em consideração ao escolher um personal trainer, Pedro Paulo é categórico: “Ele tem de falar e provar”.

“Tenho de dizer o que eu estou passando e provar com embasamento técnico. Falar todo mundo fala, mas provar, não. ‘Você faz esse abdominal sabe por quê? Está na revista científica’”, explica o professor. Pedro Paulo alega gostar quando os alunos o questionam por obrigá-lo a aumentar a bagagem de conhecimento. “Isso me estimula a estudar cada vez mais para trazer o que há de mais novo na literatura científica e aplicar neles”. Na avaliação do instrutor, um dos motivos de seu sucesso é a dedicação aos estudos.

Homem com braços abertos. Ao fundo da imagem, pessoas se exercitam
Pedro Paulo criou um centro de treinamento homônimo, no Lago Sul

Descontração

Em busca de treinar com o personal e, claro, ficar com o corpo escultural, há alunos que percorrem em torno de 30 quilômetros só para ir ao CTPP. “Tem gente de muito longe, como do Noroeste. Me sinto muito prestigiado por eles me escolherem como treinador”, agradece Pedro Paulo. Quem acompanha o profissional pelas redes sociais percebe o quando as aulas são bastante divertidas.

Pedro Paulo transforma os treinos em entretenimento.

“Considero a diversão também um grande diferencial, porque nem todo mundo gosta de se exercitar. A pessoa vem aqui, sorri, brinca com a minha cachorra [Angelina], põe a música que quer, dança no espaço. Ou seja, meus alunos se sentem bem à vontade possível para poderem fazer o que tem que ser feito, porque atividade física gera desconforto. Tento transformar o mais lúdico possível para eles saírem daqui melhores do que chegaram”, finaliza.

Homem abraçado com cachorro. O pet beija o rosto do homem
Pedro Paulo com a pet Angelina

Para saber mais, siga o perfil da coluna no Instagram.

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