A versão do livro Endgame, escrito por Omid Scobie, lançada no Reino Unido foi considerada mais branda em comparação com a edição disponibilizada na Holanda. Nos Países Baixos, os exemplares à venda traziam os nomes dos membros da realeza que fizeram comentários racistas contra o príncipe Archie, filho de Harry e Meghan Markle.

Quando notaram que Omid havia identificado o rei Charles III e Kate Middleton como os responsáveis pelas falas racistas na versão holandesa, houve uma corrida para retirar os exemplares das prateleiras dos pontos de venda. Primeiramente, o autor alegou que não revelou os nomes e aconteceu uma falha. A obra passou por uma reedição.

Omid Scobie

Omid Scobie é o autor do livro Endgame Sam Barnes/ Getty Images

Harry e Meghan

Os duques de Sussex estão casados desde 2018 Joshua Sammer/Getty Images

Rei Charles

O rei Charles é exposto como um dos integrantes da realeza que fez comentários racistas sobre o príncipe Archie, de 4 anos. O menino é neto do monarca Getty Images

Rainha Camilla

A coroação de Camilla como rainha Andrew Milligan - WPA Pool/Getty Images

Príncipe William e Kate Middleton

Príncipe William e Kate Middleton Samir Hussein/WireImage/Getty Images

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Na semana passada, Omid Scobie admitiu ter escrito os nomes de Charles e Kate em um rascunho anterior e o documento chegou nas mãos dos editores e tradutores holandeses. Ao avaliar as duas versões do livro publicadas nos Países Baixos, o jornalista Rick Evers percebeu que outras partes da obra também foram alteradas na reedição.

Mudanças de títulos reais precisaram ser feitas em relação à primeira edição holandesa. A princípio, a obra definia a esposa do rei Charles como “Camilla, rainha consorte”. Na versão número dois, ela é descrita como “rainha Camilla”. Em alguns trechos não constava o portal em que o autor retirou as informações. Na reedição, o escritor citou a ABC News.

O jornalista holandês percebeu que teve uma troca quanto a uma característica do príncipe William. Na versão número um do livro, o herdeiro do trono britânico foi chamado de “testamento preguiçoso”, enquanto no segundo, ele recebeu a qualidade de “imagem trabalhadora”.

Em um dos parágrafos da reedição, Omid confidenciou que William se esbarrou acidentalmente no autor, antes ele relatou que o encontro aconteceu “de propósito”. O rei Charles foi outro a ter a imagem suavizada na nova versão. Primeiramente, o monarca havia feito “acordos questionáveis” e mantinha “ligações suspeitas e mau julgamento”.

Na reedição, o escritor se refere às decisões de Charles como “escolhas questionáveis”. Considerado o autor de Meghan Markle, Omid Scobie alterou menções associadas à duquesa de Sussex. Antes ela era descrita como uma pessoa com problemas de saúde mental. Na reedição, a norte-americana “passou por momentos difíceis na família real”.

Algumas modificações foram feitas em trechos ligados ao príncipe Harry e Meghan Markle. Acrescentaram a identidade de fontes e novos informantes em parágrafos relacionados aos duques de Sussex. Segundo o jornalista holandês Rick Evers, o livro traz citações diferentes de mensageiros próximos ao casal.

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