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Super Drags: o que esperar das novas heroínas da Netflix

A produção terá Pabllo Vittar e Sylvetty Montila no elenco

atualizado

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Netflix/Divulgação
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1 de 1 unnamed-14 - Foto: Netflix/Divulgação

Entra no ar em 9 de novembro, Super Drags, primeira série de animação adulta brasileira original na Netflix. Seus personagens ganharam em português dublagem de Sylvetty Montila e Pabblo Vittar que também dubla a versão em inglês, acompanhada de várias queens participantes de RuPaul´s Drag Race.

Super Drags traz as aventuras de Patrick, Donizete e Ralph que, durante o dia, trabalham em uma loja de departamento, com clientes irritantes e um chefe exigente. Mas quando o dever chama, elas lançam mão dos saltos, perucas e kit de maquiagem para vivarem Lemon Chifon, Scarlet Carmesim e Safira Cyan: as super-heroínas recrutadas para proteger a comunidade LGBT e espalhar purpurina no mundo.

A série foi criada por Anderson Mahanski, Fernando Mendonça e Paulo Lescaut, com produção executiva de Marcelo Pereira. Pabllo Vittar, que faz a voz da personagem Goldiva, canta a música original da série, Highlight. Mesmo sendo uma animação, o programa tem classificação indicativa de 16 anos.

A ideia da série é sensacional, apesar de não ser inédita. Há 30 anos, Jô Soares interpretava o Capitão Gay, que combatia o crime e “coloria” o mundo, acompanhado do seu Cabo Suely. A diferença é o meio agora apresentado – uma animação – e o fato de Super Drags ter muito mais cara de feito por quem é de dentro do meio. Capitão Gay era um bando de héteros achando engraçado fazer um super-herói que desmunheca. Mas naquele contexto teve sua importância.

Curiosamente, antes mesmo de entrar no ar, parece que um deputado já fez uma carta repúdio ao programa. Digo “parece” porque agora virou moda alguém fazer algo, depois apagar e, ao invés de se desculpar, bradar ter sido vítima de fake news. Então, até segunda ordem, o repúdio é real.

Pois bem, o repúdio se dá por alegar, citando o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Constituição Federal e Convenções de Direitos Humanos, a formação moral das crianças. O deputado está inteiramente certo! Vigiem o que as crianças de vocês assistem, ou melhor, gastem um tempo vendo com elas programas adequados às suas idades. Caso contrário, elas podem virar seres horríveis, do tipo capaz de vaiar cena de beijos entre homens na cinebiografia do Freddie Mercury.

Por isso, atentai bem! Afinal, ninguém quer que crianças aprendam que é bom racismo, intolerância, homofobia, misoginia, discursos de ódio e violência e saiam por aí desejando a morte dos outros, não é mesmo?

Então, se você for maior de 16 anos, se jogue nas Super Drags, as mais novas heroínas do pedaço.

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