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Dia do Sexo: especialistas dão 10 dicas para melhorar a vida sexual

Conhecer-se bem, cuidar da saúde, consultar profissionais qualificados e praticar atividades físicas são algumas das sugestões

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Na próxima quinta-feira (6/9) é comemorado o Dia do Sexo. A data faz referência a uma das posições sexuais mais famosas e foi escolhida por uma campanha de marketing de uma marca de preservativos. Mas, independentemente da origem, os brasileiros desenvolveram um carinho especial pela celebração. Para ajudar você a curtir esse dia da melhor forma possível, o Metrópoles convidou especialistas para dar dicas de como ter uma vida sexual saudável.

1) Conheça-se
Unanimidade entre os especialistas, o autoconhecimento é fundamental para qualquer pessoa que queira ter uma vida sexual saudável. “É fundamental e pode ser desenvolvido de diversas formas. Seja no autonamoro, se tocando e sabendo como seu corpo funciona, ou dentro de processos terapêuticos como a massagem tântrica”, opina a terapeuta sexual Kamilla Barbosa. “Quanto mais a gente se conhece, mais a gente se gosta e mais o outro vai gostar de você”, completa Karol Rabelo, educadora sexual.

2) Cuide de si mesmo
Outro ponto levantado pela maioria dos especialistas é a importância de ter uma vida saudável e cuidar da saúde. “O primeiro passo para se sentir bem é cuidar de si mesmo: boa alimentação, atividade física, ter um hobby, curtir momentos de lazer e cultivar saúde emocional são pontos essenciais para uma boa autoestima e, consequentemente, uma vida mais saudável. Contudo, ao falarmos de sexualidade, é muito importante que esses pilares estejam conectados ao fato de a pessoa querer ser melhor para si mesma”, afirma a terapeuta sexual Luísa Miranda.

 

3) Ame-se
Seguindo a mesma linha, Kamilla Barbosa aponta que estar bem consigo mesmo tem efeitos muito positivos. “Quem se ama se cuida mais e, naturalmente, também zela melhor pelas relações que estabelece com outros. Amor próprio fortalece inclusive o sistema imunológico e traz mais bem-estar. Dessa forma, a pessoa tem mais disposição para uma troca saudável e ativa, cheia de energia”, ensina.

Karol Rabelo também afirma que quanto mais alta você conseguir deixar sua autoestima, melhor. “A sociedade dita muito o que é ser bom, ser gostoso, mas você pode ser gostoso do seu jeito. É importante aprender a se gostar mais, tanto no lado físico como no psicológico”, indica.

 

4) Fique atento aos sinais do corpo

O ginecologista Jurandir Passos afirma que é comum ouvir das pacientes mulheres queixas sobre a qualidade da relação sexual, sobretudo dizendo respeito a dores no momento do ato. “A maior incidência, cerca de 20%, está na faixa dos 20 aos 30 anos. Esse índice aumenta após a menopausa devido à atrofia senil da vagina”, explica o médico.

Ele diz que, normalmente, o vaginismo (como é chamada a enfermidade) está relacionado à dor causada pela penetração e ocorre por uma contração involuntária da musculatura da vagina. A doença pode estar facilmente ligada a questões psicológicas, como experiência dolorosa na primeira relação sexual, ter sido abusada sexualmente ou sentir medo de engravidar. A avaliação dessas dores deve ser realizada o mais breve possível, não só para melhorar a vida sexual da mulher, mas também a fim de minimizar a ocorrência de sequelas, como a esterilidade.

5) Pratique exercícios físicos
Ainda que a sugestão também faça parte de cuidar de si mesmo, a prática de atividades físicas traz benefícios extras que merecem ser ressaltados. “Um corpo em exercício torna-se mais ativo por ter mais energia disponível. Isso acaba trazendo mais energia para a troca sexual também. A vibração energética torna-se melhor e mais elevada. Além dos exercícios trazerem uma maior consciência da respiração, o que tem seu valor dentro da relação sexual”, ensina Kamilla Barbosa.

6) Leia sobre sexualidade

Essa dica não tem nada a ver com consumir pornografia. Segundo a sexóloga Thalita Cesário, quanto mais uma pessoa lê sobre o assunto, mais conhecimento terá e melhor poderá explorar as possibilidades do prazer sexual. Uma das sugestões dela é apostar em conhecimentos sobre massagem tântrica. “Permita-se o uso de produtos eróticos, eles são excelentes para ajudar no aumento do repertório sexual”, indica.

7) Converse com seu(sua) parceiro(a)
Além de ajudar a desenvolver uma relação saudável, com o diálogo, o casal consegue descobrir junto as preferências de cada um.

8) Toque-se
Tema da última coluna, a masturbação é muito importante para o autoconhecimento, mas o toque não se restringe a isso. Karol Rabelo sugere que, caso a pessoa tenha bloqueios em relação à prática, pode pedir ao parceiro(a) um auxílio. Essa iniciativa anda lado a lado com se conhecer e conhecer o parceiro. Além disso, tira o sexo daquela movimentação mecânica, que muitas vezes vem com o comodismo.

 

9) Lembre-se de que a qualidade da vida sexual depende de uma série de fatores
Especialista em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Sóstenes Postigo afirma que o desempenho sexual é dependente da integração dos fatores biológico, psicológico, social e cultural, e não somente de anatomia e fisiologia. “Muitos acreditam que através do prazer sexual irão alcançar saúde, felicidade e equilíbrio emocional – quando, na verdade, só as pessoas saudáveis e emocionalmente equilibradas conseguem, de fato, a plenitude da satisfação sexual”, explica. O ginecologista ainda ressalta que existem vários medicamentos capazes de interferir de forma negativa na função sexual.

10) Tire dúvidas com um profissional
É muito importante consultar um profissional qualificado na hora de esclarecer questionamentos, e estabelecer uma relação de confiança com ele. Segundo Jurandir Passos, as dúvidas mais comuns que ele costuma responder são sobre se a depilação completa dos pelos pubianos é prejudicial para a saúde da mulher e se a pílula anticoncepcional pode alterar a libido feminina.

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Divulgação
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