Deputado envia ofício contra Porta dos Fundos a Sérgio Moro
Segundo o político, a sátira do Especial de Natal violou o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro
atualizado
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O deputado Julio Cesar Ribeiro, do partido Republicanos, quer que o ministro Sérgio Moro represente criminalmente contra o Porta dos Fundos. Segundo o colunista da revista Época Guilherme Amado, o parlamentar diz que o especial de Natal do canal teria ferido o Código Penal Brasileiro.
De acordo com o deputado do Distrito Federal, A Primeira Tentação de Cristo, do Porta dos Fundos, violou o artigo 208. No decreto, está escrito: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de um mês a um ano, ou multa”.
Deputado Julio Cesar
O deputado Julio Cesar quer que o ministro Sérgio Moro represente criminalmente contra o Porta dos Fundos Reprodução / Câmara dos Deputados
Sergio Moro
Ex-ministro Sergio Moro Hugo Barreto/ Metrópoles
Deputado Julio Cesar
O deputado do Republicanos repreende o filme do canal Reprodução / Câmara Legislativa
Deputada Chris Tonietto
Além dele, a deputada Chris Tonietto pediu uma moção de repúdio contra a sátira Reprodução / Câmara Legislativa
Porta dos Fundos
No filme, Gregório Duvivier (Jesus) e Orlando (Fábio Porchat) são namorados Reprodução / Youtube
Porta dos Fundos
Mas não cogitaram deixar de fazer o especial de Natal, que encaram como a "confraternização de final de ano do grupo" Reprodução / Youtube
Porta dos Fundos
A sátira foi lançada no dia 3 de dezembro de 2019 e põe Jesus como gay Reprodução / Instagram
Porta dos Fundos
O canal sofreu tentativa de censura em 2019 Reprodução / Instagram
Além de Julio Cesar, um outro político está tentando atingir o Porta dos Fundos. Trata-se da deputada Chris Tonietto. Ela pediu uma moção de repúdio contra a Netflix. Fora isso, outros cinco parlamentares solicitaram uma explicação, por meio de audiência pública, o motivo gerado para a produção da sátira.
Parte do público não gostou da comédia feita pelo canal e, por isso, surgiram inúmeras críticas na web. A revolta foi tão grande que vários abaixo-assinados contra o filme foram criadas. Inclusive, uma delas já ultrapassou as 2 milhões e 200 mil assinaturas.
