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Exclusivo. Pastor Poncio diz ser filho de pai de santo e garante: “Somos os Kardashians pobres”

A Coluna do Leo Dias traz uma entrevista relevadora na qual o pastor fala sobre a fábrica de cigarros e as polêmicas da família

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1 de 1 leo-dias6 - Foto: Reprodução

Em mais uma entrevista exclusiva e reveladora feita pela Coluna do Leo Dias, conversamos com o pastor Marcio Poncio. Ele não fugiu de polêmicas nas quais sua família está envolvida e, bem sincero, falou, inclusive, sobre ser dono de uma fábrica de cigarros, o que muitos religiosos criticam.

“Não sinto culpa por isso. Conversava com meu pastor e ele disse que eu não podia fazer o que a lei não permite que você faça. O que é permitido, posso fazer. Se eu não fabricar, se não trabalhar nesse ramo, alguém vai fazer. Sei que usufruo disso positivamente, faço com que os frutos sejam bons. Se eu não tiver ali, os malvados vão estar e vão promover maldade. Sou bem tranquilo com isso. Cigarro faz mal, não vou defender, mas tem tantos coisas que sabemos que faz mal e as pessoas fazem”, disse o pastor.

O patriarca da família Poncio contou também como começou a trabalhar na fábrica:

“Estava na Igreja e Deus me disse que estaria me abrindo uma porta de emprego naquela semana. E consegui um emprego, aos 18 anos, em uma fábrica de cigarro. Trabalhava como peão, com um garfo na mão, abastecendo uma máquina. Sofri bullying, as pessoas falavam que eu trabalhava com o diabo, que aquilo não era de Deus, mas como Deus tinha falado que abriria uma porta para mim, fui ficando e fazendo meu melhor. As pessoas me questionavam de como que eu era crente e trabalhava lá. Fui crescendo ali, passei para parte de vendas, até me tornar dono de uma fábrica de cigarro”.

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Filho de uma diarista e de um guarda municipal, que também era Pai de Santo, pastor Marcio Poncio teve uma infância muito pobre na baixada do Rio de Janeiro. Hoje, ele, a esposa Simone, os filhos Saulo e Sarah, o genro Jonathan e a nora Gabi vivem uma vida de alto luxo. Mas o pastor não considera ostentar um pecado:

“Quem gerou essa repercussão na nossa vida foi o Saulo, que gostava de desfilar na noite com carros, roupa e relógios caros. Eu sou bem tranquilo, mas meus filhos gostam de viver das redes sociais. Dei uma distribuidora de cigarros para Sarah e ela não quis. Coloquei Saulo na faculdade de medicina. Eles largaram tudo para viver das redes sociais. Cada um deles aqui em casa ganhava mais de R$ 300 mil por mês com isso. Mas Saulo fechava um publi de R$ 80 mil para ganhar mês que vem, ele já ia para o shopping e gastava os 80 mil. Gastava tudo que recebia e fazia o ‘showman’ e com isso acabamos virando a família ostentação. Mas eu sou muito contido”.

Perguntamos ao pastor se ele acha que a família Poncio seria uma espécie de família Kardashian brasileira ele achou graça: “Só se formos os Kardashians pobres de Caxias”.

Apesar de estar construindo uma mega mansão com 11 suítes, que terá até heliponto, pastor Poncio disse que é importante manter a humildade e acredita que o dinheiro que eles têm seja um propósito de Deus:

“Saulo pegou um pedaço da nossa vida humilde. Sempre falo para meus filhos: olhem de onde Deus nos tirou. Tirou lá debaixo, da baixada fluminense. Sempre falo para o Saulo que Deus nos tirou não para ficar se exibindo, para a gente achar que é alguém. Tem algum propósito. Estou sempre lutando para meus filhos não saírem da linha e não cometerem loucura”.

Poncio falou sobre a aceitação de homossexuais em sua Igreja: “Eu fiz o primeiro casamento gay. Na minha Igreja tem homossexuais. Cada um tem seu problema, sua adversidade, sua luta interna. A nossa Igreja a porta está aberta para todos. Não censuramos. A fé é de todos”.

O pastor disse ainda que não teria problema em ter um filho homossexual: “Não teria problema em ter um filho homossexual. Mas, nem os homossexuais querem ter filhos homossexuais, porque sabem que sofrem. É hipocrisia nossa dizer que queremos. Não, ninguém quer, mas se Deus te der isso, temos que abraçar a causa e fazer o melhor. Acredito que existe parte de um defeito genético. Como pode um menino de cinco anos só querer colocar roupa de menina? Então, se discute muito isso para saber se existe problema genético e acho que existe. Assim como acredito em problemas espirituais. Satanás tem um poder que não é mole. Por exemplo, estou aqui e pode vir o Satanás e me fazer cair nas drogas. Temos que respeitar e procurar ajudar cada caso”.

Claro que Saulo seria assunto da entrevista que Pastor Marcio Poncio deu para este colunista. Afinal, o que o pai, um pastor consagrado no meio evangélico, acha de tantas traições e confusões que o filho se meteu?

“É difícil eu alterar a voz. O Saulo passou por um momento ruim. Tinha meus patrões quando eu tinha 20 e poucos anos que faziam festas com garotas de programa e eu nunca me envolvi. O Saulo quando começou a cantar sempre passei isso para ele, que nunca me envolvi e me mantive perto de Deus. E eu via que o Saulo estava se deixando levar. Ele não conseguiu segurar a onda e acabou se envolvendo com bebidas, com mulheres. Ai a gente entrava em discussão braba, porque ele estava correndo risco de vida, porque ele estava indo por um caminho que a gente sabe que não leva a lugar algum. Ficamos com medo de perdê-lo, pois ele estava indo para um lado e a gente para outro. Mas graças a Deus hoje ele está nessa mudança radical. Com a mãe orando a Deus ele conseguiu e está num mergulho mais profundo nas coisas espirituais tendo um choque de realidade”.

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