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Moro determina que relatório da CPI do BNDES seja apurado pela PF

Documento foi entregue ao ministro da Justiça nesta quinta-feira (28/11) pela deputada Paula Belmonte, então vice-presidente da comissão

atualizado

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1 de 1 Moro10 - Foto: Divulgação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, recebeu na tarde desta quinta-feira (28/11/2019) o relatório da CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) da Câmara dos Deputados das mãos da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF). Ela foi vice-presidente do grupo que conduziu as investigações. Acompanhada de outros integrantes da comissão, a congressista pediu ao ministro que encaminhasse o documento para a Polícia Federal.

“Entregamos toda a documentação e o ministro se comprometeu a entregar todo o material à Polícia Federal. Ele acredita que algumas investigações já estão em curso, mas com certeza poderão ser aprofundadas. Essa é mais uma resposta para aqueles que acham que a comissão terminou em pizza”, afirmou a deputada.

A CPI apurou denúncias de desvios de recursos públicos dentro da instituição financeira da União nas últimas gestões. O relatório foi aprovado em 22 de outubro e pede o indiciamento de 52 pessoas, entre ex-ministros da Fazenda, como Guido Mantega e Antônio Palocci, ex-presidentes e ex-diretores do BNDES e executivos de empresas como Odebrecht e JBS, que teriam feito operações suspeitas com o banco.

Indiciamento

A lista de indiciamentos chegou a contar com os nomes dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, mas a inclusão deles no rol de suspeitos acabou sendo derrotada na votação do relatório final da CPI. Outras nove pessoas também tiveram seus nomes retirados.

Segundo o documento, a comissão encontrou indícios de crimes de corrupção e formação de quadrilha no âmbito do banco, em operações para internacionalização e o financiamento de obras no exterior de grandes empresas como a JBS.

Além de Moro, integrantes da CPI também encaminharam o relatório final ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que recebeu o documento na última quarta-feira (20/11/2019).

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