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Após desistência, bancada do DF no Congresso será comandada por Izalci

Coordenador será responsável por articular a liberação de R$ 400 milhões aos cofres do DF que estavam parados na União desde 2016

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Senado Federal
1 de 1 Senado Federal - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A novela sobre quem comandará a bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional deve ser resolvida nos próximos dias. Os congressistas travaram uma queda de braço para decidir se o senador Izalci Lucas (PSDB) ou a deputada federal Flávia Arruda (PR) ocuparia o posto. Entre as principais atribuições do coordenador neste ano está a destinação de R$ 400 milhões em emendas parlamentares referentes a anos anteriores.

Nessa terça-feira (28/05/2019), Flávia renunciou à disputa. Com isso, Izalci passa a ser o franco favorito para representar o DF na Comissão Mista de Orçamento do Congresso. A definição, no entanto, ainda precisa ser referendada pelos 11 congressistas da capital da República.

“Entendo que os interesses de Brasília devem estar acima de qualquer tipo de postulação individual, ainda que legítima. Por isso, ao agradecer o apoio, retiro meu nome, e me coloco à disposição da bancada para, juntos, estabelecermos critérios e escolhermos um representante com a brevidade possível, visto que as bancadas dos outros estados já o fizeram”, escreveu a parlamentar em um comunicado.

A escolha para a função é feita voto a voto, mas tradicionalmente o nome nasce de uma costura entre os mandatários das duas Casas. Flávia conseguiu a maioria na Câmara dos Deputados, mas Izalci garantiu o apoio da senadora Leila Barros (PSB). Pelo regimento, o escolhido precisa ter a maioria dos congressistas.

“Foi um gesto grandioso por parte da deputada. Essas emendas foram apresentadas nas gestões anteriores e apenas eu e a deputada Erika Kokay (PT) participamos desse processo. Não há cargos nem benesses. O coordenador da bancada apenas articula com os congressistas as prioridades e leva para a CMO o que foi decidido, sob pena de as emendas não serem executadas”, afirmou o tucano ao Metrópoles.

Historicamente, os deputados federais e senadores se revezam entre si a cada ano de mandato. Como o último no cargo foi o ex-deputado federal Vitor Paulo (PRB), atual secretário de Articulação Institucional do Governo do Distrito Federal (GDF), há quem defenda que a vaga em 2019 seja do Senado. Contudo, internamente, não houve unanimidade nessa questão, visto que os novos parlamentares não participaram do acordo feito no passado.

Orçamento
Dos R$ 400 milhões em emendas pendentes para o DF, há destinação de recursos de 2016. Entre eles, uma emenda no valor de R$ 124 milhões ao Hospital do Câncer Infantil José de Alencar. A verba ainda está disponível devido a uma decisão judicial.

Também há previsão para a construção de um novo viaduto no Recanto das Emas e investimentos para reforma de hospitais e troca de caldeiras. “São recursos nossos e o tempo que estamos perdendo coloca tudo em risco de não serem executados”, pontou Izalci.

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