Após sindicâncias, Miguel Lucena acusa GDF de retaliação política
Corregedoria da PCDF abriu processo contra o delegado sobre quebra de sigilo funcional enquanto ocupava chefia de comunicação da corporação
atualizado
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A Corregedoria da Polícia Civil do Distrito Federal instaurou sindicância contra o delegado Miguel Lucena por quebra de sigilo profissional. O órgão se baseou em informações de que o ex-chefe da Divisão de Comunicação da entidade teria divulgado indevidamente o nome de um suspeito de pedofilia, em dezembro de 2016.
Um termo circunstanciado chegou a ser aberto contra o policial, mas após parecer contrário do Ministério Público do DF, a Justiça decidiu arquivar o caso. Apesar da decisão, segundo Lucena, a corregedoria insistiu no processo administrativo. Pelo Facebook, o delegado, que faz franca oposição ao atual governo, dá a entender que há perseguição política.
No apagar das luzes, querem prejudicar um delegado que não se rende nem se vende. Eu não esmoreço nem me deito
Miguel Lucena, delegado da PCDF
Em fevereiro, a unidade havia aberto outro processo contra o policial. À época, o órgão também acusou o servidor de quebra de sigilo funcional por ter repassado informações de um médico que responde por agressão e ofensa contra mulheres. “Eu era responsável pela comunicação e estou sendo penalizado por dar informações? É incoerente”, alega Lucena.
Procurada, a Polícia Civil não se manifestou até a última atualização da nota.
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