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MPDFT pede aumento de pena e prisão imediata de Adriana Villela

A arquiteta foi condenada em outubro de 2019 pela morte dos pais e da empregada da família, que ocorreu há 10 anos. Defesa recorreu

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
adriana villela
1 de 1 adriana villela - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O MPDFT pediu à Justiça a prisão da arquiteta Adriana Villela, condenada em outubro de 2019 pela morte dos pais e de uma funcionária da família. O crime da 113 Sul ocorreu em 2009.

A promotora Janaína Cristina Queiroz de Almeida, da 2ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília, solicitou, também, aumento da pena, fixada em 67 anos e 6 meses de prisão.

O recurso da acusação, da última segunda-feira (16/12/2019), quer fazer valer a execução provisória da pena ou decretar a prisão preventiva de Adriana.

Janaína assinalou que “os vastos recursos financeiros” de Adriana possibilitam empreendimento de fuga a qualquer momento. “Ressalta-se que a recorrida fez, inclusive, declarações à imprensa de que pretende viajar ao exterior, demonstrando intenção e meios de se furtar à aplicação da lei penal”, destacou a promotora.

Pais de Adriana, o ex-ministro do TSE José Guilherme Villela e a advogada Maria Villela deixaram herança estimada em R$ 40 milhões.

A defesa de Adriana rechaçou os pedidos do MPDFT e negou possibilidade de fuga. “Confiamos que o TJDFT vai reparar essa que é, talvez, a maior injustiça do Poder Judiciário de Brasília”, disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Assim como a acusação, a defesa também recorreu da decisão do Tribunal do Júri de Brasília. O TJDFT vai analisar, em segunda instância, os recursos.

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