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Mortos por coronavírus no DF serão enterrados em caixões lacrados

Protocolo do governo local prevê ainda que não seja feito velório. Primeira morte na capital foi registrada nesta sexta-feira (27/03)

atualizado

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O Governo do Distrito Federal (GDF) regulamentou, nesta sexta-feira (27/03), o protocolo que deverá ser adotado diante da morte de pacientes contaminados pelo novo coronavírus na capital do país. O objetivo é evitar a disseminação da Covid-19.

De acordo com o documento, a família dos mortos contaminados poderão optar pela cremação do corpo ou pelo sepultamento em caixão lacrado e sem velório.

O texto determina também que os médicos deverão emitir atestado de óbito sem a necessidade de necropsia do cadáver.

O protocolo estabelece ainda cuidados como o acondicionamento do corpo em uma bolsa sanitária biodegradável e impermeável e o uso de equipamentos especiais para evitar possíveis contaminações.

Veja o protocolo:

Protocolo de Manuseio de Cadaveres by Metropoles on Scribd


Foi registrado, nesta sexta-feira (27/03), o primeiro óbito em decorrência das complicações provocadas pelo novo coronavírus no Distrito Federal.

Israel Tiago Martins, 40 anos, era descendente de indígenas. Ele morreu logo após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho.

Martins morava no assentamento Rota do Cavalo e procurou a UPA depois de sentir desconforto respiratório e febre.

Já internado, o quadro evoluiu para síndrome respiratória grave. O paciente apresentava histórico de hipertensão e diabetes.

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