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Confira cinco lugares para curtir um bom jazz em Brasília

Originário de Nova Orleans, o ritmo nasceu entre 1890 e 1910 e é marcado por improvisação, swing e ritmos não lineares

atualizado

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Rener Oliveira/Divulgação
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1 de 1 Ambiente-Dolce-Far-Niente-215-Sul_Foto-de-Rener-Oliveira-191 - Foto: Rener Oliveira/Divulgação

O jazz é um movimento que ganhou espaço nos últimos três anos em Brasília. Muitos estabelecimentos gastronômicos começaram a reservar pelo menos um dia de suas programações musicais ao ritmo. Para o produtor do Buraco do Jazz, Gustavo Frade, a vinda do jazz para a capital não era uma possibilidade gritante há alguns anos. “Com músicos de tão alto nível surgindo a cada semestre, a cena não cresceu, ela passou a existir. Uma coisa que não era nem sonho há três anos”, explica.

Originário de Nova Orleans, o jazz tem seus primeiros registros entre 1890 e 1910. Marcada por improvisação, swing e ritmos não lineares, a manifestação artístico-musical tem debaixo de suas asas cantores como Louis Armstrong e Ella Fitzgerald. Mesmo com dificuldades no Distrito Federal, o ritmo conseguiu se estabelecer na capital. “Uma questão como a Lei do Silêncio sempre priva a sociedade da cultura”, salienta Frade.

Contribuição voluntária
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O Buraco do Jazz acontece toda semana há mais de três anos. Por lá, já passaram 80 bandas nas 157 edições, sempre às quintas, exceto em dias de chuva. A entrada do evento – que acontece no Estacionamento 5 do Parque da Cidade – é voluntária. Toda quinta uma banda diferente assume o palco inflável: de trios a quintetos. Em algumas semanas a produção decide dar uma pitada de outros ritmos, como tango, flamenco ou cubano jazz.

Buraco do Jazz
Bosque dos Pinheiros – Estacionamento 5 do Parque da Cidade. Mais informações no evento do Facebook.

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Jazz e rooftop

No Rooftop Nikkei, localizado no segundo piso do restaurante, ocorrem apresentações ao vivo às quintas-feiras, a partir das 20h e, aos domingos, a partir das 18h. No mês de novembro, a casa oferece shows dos artistas: Maboh, Nicole Biaggio e Bel Lins, transitando entre jazz e MPB.

Nikkei Brasília
Setor de Clubes Esportivos Sul (SCES), Trecho 2. Segunda-feira, das 19h à 0h. De terça a domingo, das 12h à 0h. Telefone: (61) 2099-2461

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Pizza e música

A Dolce Far Niente tem o ritmo presente durante o mês inteiro. Os destaques recentes são os pianistas Jones Cavalcante e Mauro Souza e os cantores Kajsa Beijer e Tico de Moraes. A proposta da casa é: enquanto o comensal saboreia uma pizza ou uma tradicional massa, pode apreciar apresentações de piano solo ou acompanhadas de voz e outros instrumentos clássicos.

Dolce Far Niente
215 Sul, Bloco A, Loja 9. Telefone: (61) 3345-4267. De terça a quinta, das 18h à 0h; de sexta a domingo, das 11h30 às 15h30 e das 18h à 0h
Avenida das Castanheiras, 1060 (Águas Claras), lojas 16 a 19. Telefone: (61) 3345-4267. De segunda a quinta, das 18h à 0h; de sexta a domingo, das 11h30 às 15h e das 18h à 0h

Pixabay

Leve seu vinho

O Rapport tem programação musical toda quinta-feira, com solos, duetos ou trios de jazz, a partir das 22h. O couvert é de R$ 12 por pessoa e casa oferece “rolha free” para aqueles que gostam de levar seus próprios vinhos sem ter que desembolsar a taxa de rolha. Essa medida foi tomada pelo estabelecimento porque o serviço de vinhos termina às 21h.

Rapport
201 Sul, Bloco B, Loja 9. Telefone: (61) 3322-0259. De segunda a sábado, das 12h às 23h

Divulgação
Oswaldo Amorim
Dois sets de 50 minutos
Inspirado no nova-iorquino Village, o brasiliense Noah Bar abre espaço para o jazz. Todas as terças-feiras, o projeto, com direção musical do contrabaixista Oswaldo Amorim, recebe músicos da cena local. Os shows acontecem sempre a partir das 20h, com dois sets de 50 minutos.

Noah Bar
408 Sul, Bloco C, Loja 25. De terça a quinta, das 18h à 1h. De sexta a sábado, das 18h às 2h; domingo, das 12h às 22h

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