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Pe Marcelo Rossi posta metáfora e web cobra apoio a Júlio Lancellotti

Padre Marcelo Rossi não tem tido paz em seu Instagram desde o pároco Júlio Lancellotti se tornou alvo de uma CPI

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Montagem colorida com fotos dos padres Marcelo Rossi e Júlio Lancellotti
1 de 1 Montagem colorida com fotos dos padres Marcelo Rossi e Júlio Lancellotti - Foto: Reprodução

O padre Marcelo Rossi preferiu manter o silêncio sobre o sacerdote Júlio Lancellotti se tornar alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo. Na última quinta-feira (4/2), o dono do hit Erguei As Mãos vem sofrendo com cobranças sem fim de seus seguidores por um posicionamento, mas tem optado por publicar metáforas para explicar sua postura aos fiéis.

Depois de explicar a importância do silêncio, desta vez o padre Marcelo Rossi preferiu ressaltar como “ser surdo” para os apelos de “pessoas negativas” podem nos impulsionar até a vitória.

“Um sapo decidiu chegar not topo de uma árvore. Os outros sapos gritaram: ‘É impossível!’. Mesmo assim o sapo chegou no topo. Sabe como? Simples: Ele era surdo e pensava que todos o estavam encorajando […]. Se você que alcançar seus sonhos, seja surdo para pensamentos negativos”, publicou Rossi, em seu perfil oficial no Instagram.

Mais uma vez, o post foi interpretado pelos seguidores do pároco como uma indireta, e logo as cobranças por apoio a Júlio Lancellotti se multiplicaram. “Estimado padre Marcelo Rossi, esperamos sua manifestação em relação ao bom padre Júlio Lancelotti. Atitudes de bondade e prosperidade, vencem o silêncio. Que Deus nos abençoe”, escreveu um internauta. “Amorizacao só da boca pra fora ? O que realmente importa são as ações”, questionou outo.

 

Até a publicação desta reportagem, padre Marcelo Rossi não havia mencionado a CPI das ONGs em nenhuma de suas publicações.

Posição da Arquidiocese de São Paulo

Arquidiocese de São Paulo divulgou uma nota, nessa quarta-feira (3/1), em que questiona o motivo por trás do interesse de vereadores da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuam com moradores de rua e dependentes químicos da Cracolândia. Um dos alvos seria o Padre Júlio Lancellotti, crítico da gestão municipal.

Segundo a Arquidiocese, a articulação dos vereadores pela CPI causa “perplexidade”, principalmente por ocorrer em ano eleitoral.

“Acompanhamos com perplexidade as recentes notícias veiculadas pela imprensa sobre a possível abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que coloca em dúvida a conduta do Padre Júlio Lancellotti no serviço pastoral à população de rua. Perguntamo-nos por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral”, diz a nota.

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