Emicida apoia greve do Metrô de São Paulo e divide opiniões na web
O cantor se posicionou nas redes sociais e falou sobre a importância de apoiar as reivindicações dos Metroviários
atualizado
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Emicida usou as redes sociais nesta terça-feira (3/10) para declarar apoio à greve dos Metroviários de São Paulo. O artista fez uma publicação e dividiu opiniões na web, recebendo ataques e rebatendo internautas.
“Meu apoio vem no sentido de precisarmos todos, não só apoiar os trabalhadores nessa luta, como brigar por uma cidade e estado que nos ofereça vida digna. Essa briga é de todo mundo que quer qualidade de vida”, declarou o artista.
Emicida, no palco do Lollapalooza
Emicida Reprodução/ Multishow
Emicida @ AmarElo É tudo pra ontem - Fot. Wendy Andrade 57
Amarelo: Ao Vivo - Emicida Divulgação/ Wendy Andrade
Emicida
O rapper Emicida
Diversos perfis questionaram se Emicida anda de metrô. Em resposta, a voz de Amarelo compartilhou uma foto sua no transporte público. “Jamais. Aqui, por exemplo, sou eu no lombo da sua irmã”, debochou o cantor.
Em seguida, explicou: “Ninguém precisa passar por nenhum sofrimento para ter empatia pelos que passam. Se hoje em dia algum trajeto for mais prático usando o metrô, uso tranquilamente.”
Reação da web
Os internautas responderam as postagens de Emicida. “Seu coração vale ouro, que mais pessoas sejam assim”, defendeu um perfil. “A galera descobrindo por um tuíte que a gente luta pelo que é bem coletivo, mesmo que não afete a gente diretamente”, pontuou outro.
“Esqueceu que o trabalhador usa metrô?”, questionou um perfil, em tom negativo. “Você tem empatia com os mais de 4 milhões de trabalhadores que estão sem transporte por causa da greve?”, perguntou outro.
Apesar das reações diversas, Emicida poupou palavras. “A última vez que fiquei pistolando aqui [nas redes sociais], o jurídico quase levou meu celular embora. Paz entre nós e guerra aos senhores.”
Greve em São Paulo
A greve conjunta convocada por metroviários e ferroviários para esta terça-feira (3/10) em São Paulo começou, nesta madrugada, com quatro linhas do Metrô e três da CPTM fechadas e outras duas operando parcialmente (7-Rubi e 11-Coral). As linhas de metrô e trem concedidas à iniciativa privada funcionam normalmente.
A paralisação foi marcada em protesto contra o plano de concessões e privatizações do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e tem adesão de funcionários da Sabesp, a companhia estadual de abastecimento de água e coleta de esgoto.
