Emicida usou as redes sociais para desabafar após uma edição do livro infantil Amora, de sua autoria, ter sido vandalizado em uma escola particular na Bahia. Uma mãe de um aluno do ensino fundamental riscou a obra com salmos bíblicos e indicou informações sobre Orixás como “falsas”.
“Hoje minha reação a isso é de tristeza. Não uma tristeza de derrota. A história do livro, ela fala por si, e é uma grande vitória. A repercussão dele, fala por si”, disse o rapper em um vídeo.
“A tristeza é por essas pessoas que querem que a sua religião, no caso a cristã, protestante, conhecidos como evangélicos, seja respeitada, e deve ser respeitada, mas não se predispõem nem por um segundo a respeitar outras formas de viver, de existir e de manifestar sua fé”, explicou Emicida.

Amoras é um livro infantil de EmicidaDivulgação

Cantor desabafou sobre vandalização da obraReprodução

O cantor Emicida também apareceu com o conjunto de calça + cardigã da etiqueta baiana em shows da sua turnê Amarelo@isoaqui/Reprodução/Instagram

Emicida canta no Circo Voador em abrilDivulgação

O rapper Emicida

Amarelo: Ao Vivo - EmicidaDivulgação/ Wendy Andrade

Emicida criticou a burguesia brasileira em debate com Luciano Huck Jef Delgado/Divulgação

O momento aconteceu durante a última edição do Papo de Segunda, do canal GNTDivulgação
O artista ressaltou que não é a primeira vez que ele é alvo de manifestações do tipo. “No começo, imaturo, eu fiquei com raiva e levei para o pessoal, mas era uma questão muito maior. Então, eu fiquei triste, porque é de entristecer viver entre radicais que se propõem a proibir e vandalizar livros infantis”, desabafou.
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